Para o governador e candidato à reeleição Ronaldo Caiado (União Brasil), as ações do governo devem se converter em benefícios diretos à população e que esta é a principal marca de seus 3 anos e 8 meses à frente do governo de Goiás. “O Estado não é feito para corrupção, negociata, desvio de função e enriquecimento ilícito. Estado é feito para transferir recursos para população e melhorar a vida dela”, disse.
Entre os exemplos de investimentos que impactam diretamente a vida da população de Goiás, Caiado citou o programa Mães de Goiás, que concede R$ 250 a mulheres com filhos entre 0 e 6 anos; os avanços na educação, como reforma de escolas, distribuição de uniformes, chromebooks, merenda escolar de qualidade e óculos com tecnologia de ponta para crianças cegas, além de uma bolsa mensal de R$ 110 com foco em evitar a evasão escolar. “Eu conheço a realidade de Goiás e sei onde devemos trabalhar”, afirmou.
Em sabatina na tarde desta quarta-feira (31/08), a jornalistas do portal Mais Goiás e de veículos parceiros, o governador ressaltou o papel da imprensa para um debate democrático e agradeceu a oportunidade de mostrar como vem administrando o Estado.
“Por onde passo, estudantes, pais e professores sentem a minha dedicação, meu compromisso”, contou o governador. À frente nas pesquisas de intenção de votos, Caiado fala que segue a campanha pela reeleição sem euforia e com os pés no chão. “Já venci e perdi eleições, não declaro nenhuma situação que não seja após o dia 2 de outubro, após a apuração nas urnas”, afirmou.
 Em seu plano de governo para um eventual segundo mandato, o candidato cita que está previsto a construção de novos presídios, com instalação de câmeras nas celas e reforço do policiamento nas divisas do Estado. “Não podemos deixar Goiás voltar a ficar ajoelhado diante do narcotráfico. Enquanto for governador do Estado, bandido aqui não prospera”, reiterou.
Ainda sobre os avanços na área de segurança pública, o governador enumerou a extinção da terceira classe, com policiais que ganhavam somente R$ 1.500 por mês e, hoje, passaram a receber o mínimo de R$ 7 mil, aumento da remuneração por plantões e o reajuste da data-base do funcionalismo público estadual, que incluiu também as forças de segurança.
Transporte Coletivo – Caiado ressaltou o desafio de melhorar o transporte público em toda a região Metropolitana, principal demanda da população. “Fizemos o Cartão Único e o Bilhete do Trabalhador e vamos implantar a maior frota da América Latina, com o que há de mais moderno em tecnologia”, disse.
Segundo o gestor, a implantação dos novos ônibus foi adiada por questões políticas, uma vez que o Governo e Prefeitura de Goiânia vêm dando toda a transparência ao processo. “Quem sofre é o passageiro, infelizmente. Estão prejudicando milhares de pessoas”, lamentou o governador, ao falar sobre a demora de órgãos de controle de darem andamento ao processo.
Caiado destacou a ação do governo do Estado para manter o valor da tarifa do transporte coletivo. “Desde que entrei, a passagem não aumentou, apesar da inflação”. O governador contou que havia firmado parceria com o ex-prefeito Iris Rezende e, agora, continua em parceria com o prefeito Rogério Cruz e os demais prefeitos da região Metropolitana. Ele explicou que Governo e prefeituras vêm absorvendo os aumentos dos custos do transporte com subsídios para que o valor não seja repassado à população.
Enel – Para 2023, um dos focos do governo é resolver o gargalo da energia elétrica. “Goiás só não lidera oferta de mão de obra e crescimento industrial por conta da energia. Todo lugar tem um gerador. Essa é a realidade”. O governador anunciou que a concessionária de energia elétrica que atende o Estado deixará Goiás nos próximos meses por não ter cumprido as metas mínimas de investimentos exigidas em contrato. “Vamos tirar a Enel, isso é ponto pacífico”, disse Caiado.
Ao comentar as dificuldades vivenciadas pela falta de energia elétrica, Caiado relembrou que denunciou, à época, como a Celg havia tinha sido negociada, com prejuízo acumulado de R$ 12 bilhões aos cofres do Estado. “A parte que coube a Goiás na venda da Celg, de R$ 1,1 bilhão, evaporou na tentativa de me derrotar em 2018”, afirmou.