A plataforma de governo do candidato Gustavo Mendanha (Patriota) apresenta soluções para acabar com a fila da fome, que acomete 858 mil goianos, segundo o 2⁰ Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia de Covid 19 no Brasil.
Este número reflete a quantidade de pessoas que fazem apenas uma refeição por dia ou ficam o dia todo sem comer. Os dados, que mostram uma triste realidade, ficam ainda piores: outros 901 mil sofrem com falta de alimentos em uma insegurança alimentar moderada, e cerca de 2,19 milhões sofreram perdas na alimentação.
Para o Ministério do Desenvolvimento Social a linha da miséria leva em consideração quem vive com menos de R$ 210 por mês, inviabilizando o custeio de serviços básicos de sobrevivência.
A pandemia de covid 19 afetou a economia, principalmente pela recomendação do governador de fechar o comércio, acometendo os empregos. Porém, nos últimos anos, o governador Ronaldo Caiado (UB) não investiu em programas sociais. Inclusive, acabou com projetos como o Renda Cidadã, iniciado por Maguito em 1995 e aprimorado em gestões posteriores. Apenas com a proximidade das eleições lançou o Mães de Goiás, voltado para 100 mil mulheres.
Gustavo desenvolveu junto a um grupo de especialistas projetos que resolvam o problema da fome. Dentro de uma rede de proteção, foram pensadas duas ações: 1) Repasse de R$ 210 para cada membro da família que esteja cadastrada no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que poderá ser financiado com o fundo Protege, que hoje tem em caixa R$1.8 bilhões. Ou seja, em um núcleo familiar com 4 pessoas, a família vai receber R$ 840, valor maior ao que hoje é repassado para as mães.
Outro projeto é a devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidir sobre a cesta básica para as famílias carentes. O estorno será feito para um cartão único que concentrará todos os benefícios sociais. E a partir desse valor, eles poderão empregar no comércio local.
Mendanha faz questão de ressaltar que essa é uma forma emergencial para levar comida à mesa dos goianos, mas que o melhor programa social é o emprego.
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