Só inaugurar o que já está funcionando foi um dos compromissos adotados pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) em três anos e oito meses da atual gestão, período em que investiu mais de R$ 12 bilhões na rede estadual de Saúde. Entre as realizações, o governo de Goiás adquiriu o antigo Hospital do Servidor, em Goiânia, onde hoje funciona o novo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).
Outro objetivo alcançado foi finalizar o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, que o governo anterior deixou inacabado. Coube à gestão Caiado concluir, equipar e colocar em funcionamento, com um serviço inédito de atendimento a pacientes com câncer. São 36 leitos de internação e 22 poltronas para a realização de até 750 sessões de quimioterapia e 65 cirurgias mensais.
Nas policlínicas, nas cidades de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goiás, o governo de Ronaldo Caiado investiu cerca de R$ 67 milhões. Essas unidades oferecem consultas especializadas e exames de alta complexidade, a partir do encaminhamento da Saúde municipal.
Goiânia ganhou um novo Hemocentro, com área construída triplicada, passando de 1.995 para 5.750 metros quadrados, e capacidade também ampliada, passando de 190 coletas por dia para 360. O investimento foi de R$ 9,3 milhões em obra, mobiliário e equipamentos.
O Hemocentro Rio Verde também foi reformado, com investimento de R$ 2,2 milhões para oferecer uma estrutura mais confortável aos doadores e pacientes. A capacidade de atendimento na unidade aumentou em 25%.
Em um segundo mandato, Caiado planeja a construção de novas policlínicas e, por meio delas, a criação de redes de oncologia, hemodiálise e reabilitação. Finalizar o Hospital de Águas Lindas é outro compromisso do governador, que já assegurou investimento de R$ 87,2 milhões para essa obra, que teve o projeto readequado e ampliado em 4 mil metros quadrados, com previsão de entrega em julho de 2023.
Outra unidade que está sendo ampliada e Caiado vai inaugurar em um próximo mandato é o Hospital de Formosa, que era municipal e teve sua gestão repassada ao Estado em abril de 2020. Em junho desse ano a obra de ampliação foi iniciada, com previsão de investimento de R$ 112 milhões que vão permitir passar a área de 5 mil para 18 mil metros quadrados, onde vão funcionar 240 leitos totais, dos quais 40 serão de UTI´s para cardiologia, pediatria e paciente neonatal.
Entre os planos para os próximos 4 anos na área da saúde, o governador anunciou ainda a construção de um hospital público de excelência no tratamento contra o câncer, que está sendo projetado no modelo do Hospital do Amor de Barretos (SP), referência nesse tipo de atendimento. O projeto executivo já está pronto e o terreno já foi cedido pelo governo federal.
Com área superior a 170 mil metros quadrados, a unidade está projetada para ser o maior hospital oncológico da América Latina, com tratamento baseado na identificação precoce de tumores, atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e UTI especializada. O projeto contempla ainda um setor de hospedagem para abrigar familiares de pacientes que estiverem em tratamento.
Dona Gevina Barradas da Silva, de 86 anos, moradora de Americano do Brasil, foi atendida na Policlínica da cidade de Goiás, a 70 quilômetros de onde mora. “O doutor pediu os exames ‘tudo’. Das mãos, dos braços, da coluna. Vou fazer um bocado de exame aqui mesmo na policlínica hoje”, contou a idosa. “Antes tinha de ir para Goiânia e aqui tá mais perto”, explicou.
Essa mesma facilidade encontrou a mãe de Lucas Emanuel dos Santos, cidadão natural de Luziânia, que nasceu no mesmo dia em que foi inaugurado o Centro Obstétrico no Hospital Estadual da cidade, em 24 de agosto. Antes disso, todas as famílias tinham de se deslocar de cidade para conseguir uma vaga em uma unidade de saúde com maternidade. “Resolvemos passar no Hospital de Luziânia por desencargo de consciência, e deu certo. Ela foi atendida rapidamente e deu à luz logo no início da manhã”, contou uma parente da paciente, Vanderleide Pires dos Santos, 35 anos.
Ainda faz parte do investimento em média e alta complexidade o aumento de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esse número mais que triplicou na atual gestão estadual, subindo de 244 para 917 leitos em todas as cinco macrorregiões (Centro-Oeste, Centro Sudeste, Centro-Norte, Nordeste e Sudoeste), distribuídos em unidades próprias e conveniadas, em 33 unidades de saúde de 23 municípios. Até então, só existiam leitos públicos de UTI em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Para além desses investimentos, o governo de Caiado ainda transformou o antigo Hospital Materno Infantil no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. O Hospital Estadual de Trindade está passando por reforma e ampliação com investimento de R$ 42 milhões, o número de leitos vai aumentar de 59 para 149.
Além do hospital de Formosa, outros três hospitais municipais em São Luís de Montes Belos, Jataí e Luziânia foram transformados em estaduais. O Hospital de São Luís tem previsão de aumentar 2,6 vezes a área atual, subindo de 52 para 141 leitos, com investimentos de R$ 55 milhões. Serão 20 leitos de UTI (10 exclusivos para UTI coronariana), também terá leitos psiquiátricos e obstétricos.
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