Considerado um dos mais importantes pleitos dos últimos tempos, começa a contagem regressiva para o  2 de outubro de 2022 quando o eleitor deve definir os 5 cargos que serão ocupados por novos candidatos ou candidatos à reeleição. Neste ano, os brasileiros deverão escolher: Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual.

Para deputados federais e estaduais é usado o Sistema Eleitoral Proporcional, conforme os cálculos do quociente eleitoral e partidário onde as vagas são distribuídas proporcionalmente com base nos votos dados aos candidatos. Por estas regras, não adianta um candidato conseguir um número expressivo de votos, se o partido ou federação não angariar votos o suficiente. Nesse caso, o candidato não poderá ser eleito.

Para os cargos de presidente, governadores e senadores, a eleição tem como critério o princípio majoritário. Nesse sistema, os candidatos com maior número de votos válidos, sem considerar brancos e nulos, são eleitos.

Presidente e governadores ( que não alcançarem a maioria absoluta dos votos, realiza-se nova votação 20 dias após esse primeiro momento. Trata-se do segundo turno das eleições, onde os dois candidatos mais votados disputam entre si a ocupação do cargo.

De todas as unidades federativas, Goiás merece destaque no cenário para senador onde  o ex-governador Marconi Perillo será o grande vitorioso a se confirmar a última rodada da pesquisa Serpes/O Popular que dá a ele, 25,8% da preferência do eleitor. Perillo entrou na disputa sem um carro chefe para puxar a campanha( seu partido, o PSDB, não lançou candidato a governador e nem definiu oficialmente a opção por um dos nomes colocados no páreo), foi “esnobado” pelo marqueteiro Jorcelino Braga que coordena o Patriota goiano e impediu uma aliança com o ex-prefeito Gustavo Mendanha , adversário do atual governador Ronaldo Caiado, candidato  à reeleição.

Perillo desponta das urnas cacifado para o protagonismo na política goiana nos próximos pleitos e surfou na onda de um cenário onde o franco favorito para o governo, Ronaldo Caiado, dividiu para não ganhar: a aliança do governador colocou nas ruas três candidatos para disputar uma única vaga para o senado. Para os goianos resta a esperança de ver o Estado sob os bons holofotes da política nacional com a eleição de Marconi Perillo. Para todos a lição: o jogo político tem mais de juízo que de sorte e muito de matemática.