Com apresentação do grupo Brasil In Trio e Convidados e um show da cantora Beaju, em tributo a Clara Nunes, a programação do Chorinho 2022 em Goiânia chega ao fim nesta sexta-feira (25/11), a partir das 19 horas. O evento acontece na antiga Estação Ferroviária, na Praça do Trabalhador, e a participação do público é gratuita.
O projeto Goiânia Vive o Choro, popularmente conhecido como Chorinho, acontece há 18 anos na capital. As apresentações  eram realizadas na Avenida Goiás, em frente ao prédio do Grande Hotel. Com a retomada das atividades artísticas em função da redução de casos e mortes por Covid-19, a iniciativa passou para a Praça do Trabalhador, em frente à antiga Estação Ferroviária, com intervalos de 15 em 15 dias.

De acordo com o portal Música Brasilis, a história do Choro começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Depois de ser promulgada capital do `Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves´, o Rio de Janeiro passou por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados muitos cargos públicos.

Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e cavaquinho e também músicas de dança de salão européias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e, principalmente, a polca, que viraram moda nos bailes daquela época.

A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma “receita” para o surgimento do Choro, já que possibilitou a emergência de uma nova classe social nos subúrbios do Rio de Janeiro, a classe média, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra.

 

Com informações de Sagres on lincal