Os Colégios Tecnológicos do Estado (Cotecs) receberam do Governo do estado, 17 novos veículos que serão utilizados como apoio administrativo pelas unidades de educação profissional. No ato, a Universidade Federal de Goiás (UFG), responsável pela gestão da rede desde agosto de 2021, apresentou um balanço de ações desenvolvidas, com destaque para a abertura de 2 mil turmas e certificação de 26 mil alunos.
“Estamos tirando as pessoas do estado de inércia, focando naquelas gerações que não tiveram oportunidade. Isso é fundamental”, afirmou Caiado. Segundo relatório apresentado pela UFG, 60% do público atendido é formado por pessoas em situação de vulnerabilidade social que, por meio da qualificação, passam a ter oportunidade de aprender uma profissão, investir no próprio negócio e melhorar de vida. Hoje, o estado possui 17 Cotecs, que oferecem cursos como Corte e Costura, Saúde e Beleza, Rotinas Administrativas e Técnicas Culinárias, entre outros.
Antes administradas por organizações sociais, essas unidades receberam investimentos para reformas, ampliações, contratação de professores, compra de computadores, equipamentos e mobiliário. Em relação ao período anterior a 2021, houve drástica redução no índice de evasão, que passou de 76% para 16%. Visando diminuir o abandono, mais de 2 mil estudantes carentes receberam a Bolsa Qualificação, uma ajuda de custo mensal fornecida pela Secretaria da Retomada (SER) para frequentar as aulas e custear despesas com transporte e alimentação.
Além de formar mão-de-obra, a parceria com a universidade ainda contribui para fortalecer os arranjos produtivos locais (APLs), como o do ramo de confecções. O Estado adquiriu dez máquinas automáticas de corte de tecido e 140 máquinas de costura profissionais, disponibilizadas aos profissionais formados pelos Cotecs. Em Minaçu, a piscicultura foi contemplada com a compra de nove equipamentos de processamento de pescado. E, em todo o estado, 9 mil concluintes foram atendidos pelo Mais Crédito, ganhando aproximadamente R$ 5 mil, cada um, para abrir ou investir no próprio negócio.
A reitora da UFG, Angelita Pereira Lima, destacou que o trabalho deve ser intensificado nos próximos anos, visando o desenvolvimento das pequenas cidades: “Agora temos que avançar porque, além da formação e qualificação, temos que pensar no desenvolvimento local”, apontou. O convênio entre a instituição e o Governo de Goiás tem duração de 53 meses, a partir de agosto de 2021.
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