No próximo dia 10 de dezembro, quando em todo o mundo se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em Goiânia, o Comitê Dom Tomas Balduino de Direitos Humanos, que integra mais de 50 entidades, e a Comissão Dominicana de Justiça e Paz promovem, no pátio do Externato São José, às 18h30, um grande evento literário, popular e comunitário para marcar a data. Serão lançados dois livros – “Roda de Saia”, da jornalista Nonô Noleto, e o livro Agenda Latinoamericana 2023 – Resistência Comunitária -, em meio a um jantar comunitário e à apresentação de atividades artístico-culturais que fazem parte da agenda de festejos tradicionais do povo goiano.
Ângela Cristina, do Comitê Dom Tomás Balduino, diz que foi consensual a ideia de promoverem uma atividade não formal, deixando os auditórios e criando um evento mais ao estilo de festa popular, de forma a ampliar a participação das pessoas, para além daquelas que já integram os movimentos populares de luta pelos Direitos Humanos. “Dom Tomás dizia que Direitos Humanos não se pede de joelho, exige-se de pé. E, depois de tanto tempo de luta, de sofrimentos, entendemos que nosso povo não se ajoelhou, mas está carente também de um dos principais Direitos Humanos: o direito à felicidade”.
“Roda de Saia”, o quinto livro da jornalista e escritora Laurenice Noleto Alves – a Nonô – conta histórias reais e emocionantes de onze mulheres que, segundo ela, “marcaram a minha vida com as suas vidas”. A ideia do livro, conta, é antiga e começou com as histórias das mulheres da própria família: “uma forma de dizer-lhes “obrigada” e “perdão”, pois me são exemplos de luta, de viver com alegria e, principalmente, de dignidade e resistência a tantas durezas que lhes foram impostas no seu caminhar”. A vida de Nonô Noleto também é marcada pela data, comemorando os seus 74 anos junto com a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
E, sob a coordenação de Mauro Kano e Frei José Fernandes Alves, OP, a Agenda Latino-americana mundial, em sua 32ª. edição, traz como temas principais para debate no ano de 2023 a “Resistência Comunitária – Levantar, Reencontrar, Atuar. Na apresentação da agenda-livro, que traz artigos de grandes pensadores e ativista políticos de várias partes do mundo, ela é “um sinal de comunhão continental e mundial entre as pessoas e comunidades que vibram com as Grandes Causas da Pátria Grande, como resposta aos desafios da Pátria Maior. Anuário da esperança dos pobres do mundo, a partir da perspectiva latino-americana da militância e do martírio da Nossa América. Ferramenta para a educação, comunicação e ação social.”.
Texto Nonô Noleto
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