A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, lançou, na manhã desta terça-feira (24/01), mais uma linha de atuação para o enfrentamento ao Aedes aegypti na capital goiana. Trata-se da instalação de 3.250 armadilhas In2Care (in two care), que começaram a ser instaladas em locais estratégicos da cidade e visam expandir os modos de controle do índice de infestação predial em Goiânia.
Essa é mais uma ação para o enfrentamento ao Aedes aegypti que trará garantia à saúde da população. Por isso, estão sendo colocadas em locais estratégicos e, a cada 40 dias, os agentes de combate às endemias voltarão a esses locais para verificar a situação do equipamento, além de realizar as manutenções devidas.
As armadilhas são feitas com plástico durável, que na estrutura contém inseticida, fungo e água com odor específico, como isca para atrair mosquitos Aedes fêmeas que estão em época de postura de ovos. Os produtos biológicos matam tanto as larvas quanto os mosquitos adultos. Os agentes de combate às endemias da SMS estão realizando uma programação para instalar esse modelo de armadilha em outros pontos estratégicos localizados em todas as regiões da cidade.
Com o QR Code, será possível cadastrar a residência, registrar o que for encontrado nas visitas e trocas dos refis, além de permitir o monitoramento georreferenciado dos casos de dengue na região e, com isso, avaliar a efetividade das armadilhas, conforme as zonas de calor que são identificadas pelos agentes de combate às endemias, de acordo com os números colhidos por eles durante as visitas residenciais. Cada armadilha tem uma cobertura aproximada em 400 metros, o que assegura proteção de boa parte de um quarteirão.
Ao todo, 71 agentes de endemias, 46 supervisores e oito coordenadores foram capacitados para instalação e monitoramento das armadilhas, que poderão ser colocadas em locais fechados ou em áreas abertas. Os agentes também serão os responsáveis pela reposição, a cada quatro semanas, dos sachês que contém larvicidas e fungos. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é de que em 45 dias já seja possível verificar os primeiros resultados da nova ferramenta.
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