Os 246 municípios goianos já estão abastecidos com a vacina bivalente contra a Covid-19 e que protege também contra a variante Ômicron e suas subvariantes. Para ter acesso à vacina bivalente, a pessoa tem de ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021. Além disso, a última dose deve ter o intervalo de no mínimo quatro meses.
“É um pedido que faço a todos os goianos: vamos dar o exemplo ao Brasil”, disse o governador de Goiás, Ronaldo Caiado ao receber uma dose da vacina bivalente da Pfizer. Como parte do grupo prioritário, Caiado participou da primeira fase da campanha que começou nesta segunda-feira (27/02) em todo o país.
“Essa vacina bivalente tem o espectro muito mais amplo. É uma vacina extremamente confiável”, destacou o governador ao citar que o imunizante protege contra o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, forma da variante Ômicron, e suas subvariantes (BA.1 ou BA.4 – 5). “Não vimos nenhuma complicação grave de pacientes vacinados. Peço encarecidamente que todos se conscientizem, acreditem na medicina, na ciência”, ressaltou Caiado.
A campanha será realizada em cinco etapas. Na primeira, estão sendo vacinadas pessoas acima de 70 anos; a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais; imunossuprimidos e pessoas com deficiência a partir de 12 anos; além de indígenas, quilombolas e população ribeirinha, também a partir de 12 anos. A intenção é contemplar 90% do público-alvo nesta etapa, em Goiás.
Inicialmente, o Estado recebeu do Ministério da Saúde 226,8 mil doses do imunizante bivalente. Dessas, 97 mil já foram distribuídas para os municípios. As demais começaram a ser enviadas nesta semana. A fase 2 começará na próxima segunda-feira (6/03), visando idosos a partir de 60 anos.
Em Goiás, um milhão de pessoas, a partir de seis meses de idade, ainda não tomaram nenhuma dose de imunizante contra a Covid-19. O titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), Sérgio Vencio, reforçou a importância da vacina como proteção às formas graves da doença e para evitar o risco de morte.
“Já não cabem mais teorias de conspiração em relação à vacina, que mudou o curso da Covid-19. Convoco a população para que se vacine. Hoje, a gente vive um cenário confortável, mas ninguém sabe o que pode acontecer daqui a uns dias”, alertou o secretário.
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