Em quatro anos, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), realizou 465 mil atendimentos ao público feminino, entre serviços ambulatoriais, consultas ginecológicas e partos. Com unidades presentes em todas as cinco macrorregiões, a atual gestão promoveu e reforçou a regionalização da saúde oferecendo assistência às mulheres por meio da rede de policlínicas. Todas as seis Policlínicas Estaduais, nos municípios de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luiz de Montes Belos, Formosa e Goiás, realizam pré-natal de alto risco, com exames de imagens e laboratoriais.
A atenção primária também foi fortalecida com parceria da SES-GO com os municípios, na qualificação das equipes e também nas contrapartidas. Desde a redução de casos da Covid-19, o Estado iniciou o projeto de reestruturação da rede materno-infantil, integrando os diferentes níveis de atenção e fortalecendo a regionalização da saúde com a participação dos gestores municipais.
Os atendimentos ambulatoriais e as consultas ginecológicas beneficiaram 64.592 mulheres do interior. Nas unidades hospitalares estaduais, no período de 2019 a 2023, foram realizados 8.498 partos césareos e normais. O Hospital Estadual de Luziânia (HEL), que inaugurou o centro obstétrico no ano passado, para atender parturientes da cidade e região, registrou a marca de 582 nascimentos. A rede também é referência em partos de alto risco, em unidades como o Hospital Estadual do Centro Norte (HCN), em Uruaçu.
Neste mês março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, destaca-se também o trabalho do Governo de Goiás na prevenção aos casos de câncer que mais matam mulheres. De 2019 a 2022, foram realizadas 333.182 mamografias. Com a instalação das policlínicas, o Governo de Goiás levou exames de mamografia e citopatológicos às mulheres goianas por meio das Carretas da Prevenção.
A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde (Spais) da SES-GO, Paula dos Santos Pereira, destaca também a importância das ações no atendimento primário nas unidades básicas de saúde. “O Estado atua de forma colaborativa com os 246 municípios, promovendo cursos de atualização para as equipes da atenção primária, o que proporciona qualificação e padronização do atendimento. Nas unidades primárias, além de receber orientação para a prevenção de agravos, as mulheres têm acesso a atendimentos básicos relacionados ao pré-natal, hanseníase, Covid-19, viroses, dengue, tuberculose e diabetes, entre tantos outros”.
Outro serviço colocado à disposição das mulheres goianas é a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU), usado como método contraceptivo e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1984, com a implantação do Programa de Atenção à Saúde da Mulher (PAISM). Em Goiás, desde 2019, foram realizadas 58.238 inserções em mulheres em todo o Estado.