A Câmara de Goiânia promoverá a “Caminhada pelo Fim da Violência contra a Mulher”, no próximo sábado (11 de março), às 8 horas. A concentração ocorrerá no Campo do Atlético e o destino será a Praça Coronel Joaquim Lúcio, no Setor Campinas.

A atividade visa à prevenção e ao combate de atos violentos contra mulheres – a partir de conscientização, junto à sociedade, sobre o necessário enfrentamento da violência de gênero. A garantia de meios para inserção da mulher no mercado de trabalho é outro objetivo da ação.

Para divulgação do evento, a Câmara produziu material impresso, em que esclarece diversas formas de violência praticadas contra mulheres – emocional ou psicológica; física; sexual; moral; e patrimonial.

Além da caminhada, realizada na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março), outras iniciativas reforçam atuação do Legislativo goianiense na defesa dos direitos das mulheres.

Ouvidoria da Mulher

Criada como canal para integrar poder público e sociedade civil no acolhimento e encaminhamento de mulheres em situação de violência, a Ouvidoria da Mulher passou por reestruturação em 2021. O processo foi conduzido pela vereadora Aava Santiago (PSDB), atual Ouvidora da Mulher na Câmara.

Entre as principais mudanças, estão: criação de coordenadoria; instalação de central para atendimento psicológico; ampliação de atendimentos; e disponibilização de novos canais de comunicação (Instagram e WhatsApp). Ainda como parte da reestruturação, a Ouvidoria contou com adesão de profissionais voluntários, que oferecem, gratuitamente, assistência jurídica e psicológica a mulheres de baixa renda, vítimas de violência.

Comissão

Em sua estrutura legislativa, a Câmara de Goiânia instituiu a Comissão Permanente de Defesa e dos Direitos da Mulher – responsável, inclusive, pela coordenação da caminhada. A iniciativa para criação da comissão partiu da vereadora Léia Klebia (PSC).

Além de discutir propostas relativas à garantia de direitos das mulheres, a comissão propõe políticas públicas para combater estereótipos e preconceitos quanto ao papel da mulher na sociedade. Também cumpre atribuição fiscalizadora em relação ao cumprimento de leis para proteção das mulheres e para desenvolvimento de estudos sobre condição feminina.