A Apubra – Associação Pizzarias Unidas do Brasil, que há 20 anos atua no fomento de informações de qualidade e atualizada sobre o mercado gastronômico de pizzas, lança a cartilha ‘Como identificar e combater o assédio sexual e a cultura do estupro praticados contra as mulheres’. O objetivo é conscientizar e auxiliar as pizzarias associadas, além de disponibilizar o conteúdo no site e nas mídias sociais da Apubra para que outras redes tenham acesso ao conteúdo.
Também a Folks Pub, maior rede de pub sertanejo do país, acaba de lançar um drink fake que as mulheres podem pedir aos garçons caso sejam incomodadas com qualquer tipo de assédio ou, então, se estiverem em outras situações de perigo. O drink funciona como um código – o nome da bebida fictícia está disponível apenas no banheiro feminino – desta forma, ao receber o pedido, os garçons acionam a equipe de segurança do pub, que vai entender o ocorrido e tomar as atitudes necessárias como, por exemplo, convidar o indivíduo a se retirar do local e bloquear o acesso do mesmo à unidade por tempo indeterminado.
A cartilha da Apubra explica, com base nas leis brasileiras, o que configura assédio sexual, importunação sexual, estupro e estupro de vulnerável, esclarecendo os principais tópicos e a penalidade para cada um dos crimes. Orienta também de que forma as pizzarias devem proceder nesse tipo de ocasião, com exemplos práticos de iniciativas adotadas para garantir o pedido de ajuda em qualquer tipo de situação, além de reforçar os principais canais de denúncia.
Em agosto de 2022, por iniciativa própria, a Apubra já tinha manifestado repúdio contra esse tipo de violência, convidando seus associados a participarem da campanha Sinal Vermelho. Hoje, reforça o compromisso nesta luta e incentiva todas as pizzarias a fazerem parte. “As pizzarias sempre foram um ambiente para reunir a família e os amigos, degustar uma boa pizza e se divertir. Essa sempre será a nossa missão, mas para que tudo isso seja possível, é preciso que, acima de tudo, exista respeito entre todos os indivíduos. A violência contra a mulher é mais do que um desrespeito, ela é um crime e uma violação aos direitos humanos”, afirma Gustavo Cardamoni, presidente da Apubra.
Entre os dados levantados na cartilha sobre feminicídio no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres chegaram a óbito, além de 29.285 registros de estupro e estupro de vulnerável, e outras 31.398 denúncias de violência doméstica ou familiar pelo canal 180, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Ainda, segundo a pesquisa “Bares Sem Assédio”, realizada em 2022 pela marca de uísque Johnnie Walker e Studio Ideias, 66% das mulheres dizem já terem sofrido assédio em bares ou restaurantes.
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