Um dos critérios para inclusão de escolas públicas no projeto Aprender Conectado é a localização diferenciada, como comunidades em áreas indígenas e quilombolas, e assentamentos. Considerando esse parâmetro, foram incluídas na fase piloto do projeto 27 escolas, de um total de 177 selecionadas, localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, em áreas de quilombos nas cidades de Santa Luzia do Itanhy (Sergipe), Berilo (Minas Gerais) e Cavalcante (GO).
De acordo com o IBGE, há no Brasil 6.023 comunidades quilombolas, considerando as oficializadas e aquelas que esperam reconhecimento oficial. A região do Nordeste é a que concentra a maior parte dos agrupamentos, 3.123 no total.
O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade a escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
A fase piloto do projeto já ativou a internet em 84% das escolas públicas de dez municípios localizados nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isso significa que do total de 177 escolas selecionadas, 149 já contam com toda a infraestrutura externa necessária para a chegada da internet.
A etapa seguinte da fase piloto, em fase de execução ou em projeto dependendo da escola, é a instalação da rede interna para disponibilização da tecnologia wi-fi nas áreas comuns do ambiente escolar, o que possibilitará o uso efetivo dos equipamentos pelos alunos e professores (notebooks, impressoras e projetores).
Em paralelo à fase piloto, foram iniciadas as vistorias em mais 2.323 escolas públicas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A visita é a primeira etapa para inclusão das escolas no projeto Aprender Conectado.
Para definir os critérios do projeto Aprender Conectado e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefonica, dona da marca Vivo e TIM. O Gape é presidido pelo conselheiro Vicente Aquino e tem a missão de fiscalizar a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto.
O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade, mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática.
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