Segue até quinta-feira, 30 de março, a XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento acontece no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Esta é a 24ª edição do evento, que neste ano completa 25 anos. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) coordena a ação.
Esta é a maior edição da história da Marcha. Além dos municipalistas inscritos, prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais e ministros devem passar pelo evento, que apresenta as demandas dos Municípios e discute a construção de políticas públicas para enfrentá-las.
Os pontos defendidos para discussão envolvem a Reforma Tributária, pisos salariais, prorrogação da Nova Lei de Licitações, reforma da previdência nos Municípios, ampliação no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), entre outros.
Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski afirma que o governo ainda não ouviu os Municípios, ” chamou prefeitos [para dialogar], mas não os Municípios”. Ele destacou o impacto de mais ½ trilhão de reais nos Entes locais com medidas aprovadas em Brasília. E citou alguns exemplos, como: o valor preliminar de obras paradas, de R$ 23,2 bilhões; a queda do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os Municípios R$ 21,7 bilhões; e o impacto do acumulado do piso nacional do magistério, de R$ 50 bilhões.
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