O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás registrou, em 2022, o maior crescimento dos últimos 12 anos, com aumento de 6,6%. O número teve reflexo positivo em geração de emprego e renda, com abertura de 87 mil vagas no estado, mesmo ainda em contexto de pandemia de Covid-19. “Primeiro protegemos a vida. Ao proteger a vida do cidadão, era certeza absoluta que nós atingiríamos essa recuperação”, comemorou o governador Ronaldo Caiado, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (17/04), em Goiânia.
Os dados são do Instituto Mauro Borges (IMB), órgão de pesquisas e estatísticas do Governo de Goiás. Conforme a pesquisa divulgada, o PIB estadual mais que dobrou a média nacional para o período, que ficou em 2,9%. Em Goiás, houve aumento nos três setores pesquisados, com destaque para o agronegócio (7,7%). Na sequência, estão indústria (7,5%) e serviços (6,2%).
Em 2022 foram criados 87 mil empregos formais no estado. O ano passado registrou também a menor taxa de desemprego em oito anos: 6,6%. Goiás possui 3,7 milhões de pessoas com trabalho remunerado e registrou aumento de 10,1% no rendimento mensal médio do trabalhador, no valor de R$ 2.769,00.
Para a administração estadual, o desafio para os próximos anos será manter a capacidade de investimento e buscar compensações para as perdas decorrentes da limitação do ICMS sobre combustíveis e energia. O impacto negativo da medida será em torno de R$ 5,5 bilhões somente em 2023.
O Estado tem intensificado a política de atração de empresas e indústrias. Na última semana, uma multinacional europeia comprou a unidade da mineradora CBA, em Niquelândia, prometendo injeção de R$ 1,6 bilhão em recursos no estado. Também está confirmada a vinda da chinesa Chint Solar, uma das maiores empresas de energia do mundo, para Itumbiara, no Sudoeste goiano. O grupo conta com negócios em 140 países.