A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), emitiu alerta em relação a casos de malárias. Em 2023 já são 67 casos notificados em Goiás – 34 confirmados e 33 descartados. Com exceção dos dois casos, todos foram “importados” de outros Estados ou países.
A Coordenação de Zoonoses da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-GO realiza, no local de provável infecção em Aparecida de Goiânia, o controle vetorial para reduzir o risco de transmissão de novos casos. Realiza também trabalho de pesquisa para captura do vetor responsável pela transmissão da doença, a fêmea infectada do mosquito Anopheles, e a busca ativa de sintomáticos na região em que os casos foram confirmados.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, explica que é preciso muita atenção da população e ação rápida das autoridades em saúde. “A malária é uma doença que, se não for tratada, poderá evoluir rapidamente para a forma grave e complicada, levando a óbito.”
Para a população as recomendações mais importantes são: usar repelentes (não aplicar em crianças menores de 2 anos de idade sem orientação médica), proteger áreas do corpo que o mosquito possa picar, usar cortinados e mosquiteiros sobre a cama ou a rede e evitar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, com ampla distribuição mundial, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas são febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náusea e vômitos. O quadro clínico pode ser leve, moderado ou grave. Na fase inicial, a malária se confunde com outras doenças infecciosas e não pode ser diagnosticada pela sintomatologia. Apenas o diagnóstico laboratorial confirma ou descarta a doença.
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