O Ministério da Saúde comprou de forma emergencial 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte), quantidade suficiente para tratar os mais de 67 mil pacientes em todo o País que dependem desse medicamento. O contrato com a empresa chinesa GlobalX foi assinado na última terça-feira, 9, e o primeiro lote do produto deve ser entregue até 9 de julho. Goiás, segundo a Secretaria de Estado de Saúde diz que se organizou de forma estratégica quando soube do problema e garantiu o abastecimento de seus estoques.
Desde abril, a pasta reconhece publicamente que enfrenta problemas para abastecer os estoques da rede pública. Em nota, o órgão chegou a afirmar que abriu pregões para compra de insulina, mas não obteve respostas de fornecedores. As fabricantes com registro no Brasil seriam incapazes de atender à demanda atual.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 15, o ministério relata que “o País enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades”. Para que não falte insulina na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) até a chegada do produto fabricado na China, o ministério anunciou outras duas medidas: o remanejamento do estoque entre os Estados e a autorização de compra pelas secretarias estaduais de Saúde, com ressarcimento pelo Ministério da Saúde.
A pasta reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” junto aos fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.
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