Referência nacional de beleza, as praças públicas de Goiânia têm sofrido com a ação de vândalos. Recentemente, as floreiras de cimento da Praça Boa Ventura, no Setor Leste Vila Nova, foram quebradas, e uma academia ao ar livre recém-instalada na praça localizada entre as ruas Arquimedes e Guadalajara, no Conjunto Castelo Branco, também sofreu depredação. Além desses pontos, nos últimos dias, centenas de mudas de flores das praças Walter Santos e Tamandaré, nos setores Coimbra e Oeste, respectivamente, foram arrancadas e amassadas.
“Lamentamos muito essa atitude por parte de algumas pessoas. As praças são patrimônio do povo, são planejadas para a comunidade relaxar, praticar atividades físicas e confraternizar. Não faz sentido alguns membros da própria comunidade atentarem contra esses espaços”, lamenta o presidente da Comurg, Alisson Borges, ao destacar que o vandalismo acaba consumindo recursos públicos que poderiam ter outro tipo de destinação, como, por exemplo, a construção de novas praças.
A Prefeitura gasta R$ 60 mil reais por ano para reparar os danos em praças e outros espaços públicos da cidade. Esse dinheiro poderia ser usado para construir novas praças,  fora os jardins e canteiros, o vandalismo também mira nas lixeiras, brinquedos, equipamentos de ginástica e bancos, os mais afetados, com média de 50 unidades danificadas por mês.
Os últimos registros de estragos foram feitos na praça da Rua J-35, no Setor Jaó, na Praça do Senac, no Setor Santa Genoveva, na Praça do Teatro Martin Cererê e no Bosque dos Pássaros, no Setor Sul.  Situações de vandalismo em praças públicas devem ser denunciadas. O cidadão pode acionar a Guarda Civil Metropolitana (153), a Polícia Militar (190) ou a própria Comurg pelo telefone 3524-8555 ou WhatsApp 98596-8555.