Os últimos números da pesquisa FIPEZAP para locação residencial e venda residencial apontam que investir em imóveis para locação em Goiânia é um bom negócio. Em junho, Goiânia registrou a maior alta no preço de locação, com elevação de 24,03%, entre as 25 cidades monitoradas. A Capital goiana também registrou valorização expressiva no acumulado dos últimos 12 meses, com elevação de 37,92% e sendo a primeira cidade entre as pesquisas com maior alta para esse corte temporal.
A locação em Goiânia também registrou uma rentabilidade significativa de 5,77% ao ano. Nesse índice, a capital goiana ficou atrás apenas de Recife (6,93% a.a.) e Salvador (6,14% a.a.). Apesar de toda essa valorização, Goiânia ainda está entre as quatros cidades com menor preço médio de locação residencial que são: Fortaleza (R$ 26,41/m²), Porto Alegre (R$ 29,57/m²), Salvador (R$ 31,42/m²) e Goiânia ((R$ 32,59/m²).
Segundo Gyselle Campos, diretora comercial da URBS Aluga, essa alta valorização é decorrente aos lançamentos que estão sendo feitos nas regiões mais valorizadas da cidade, como os setores Oeste, Marista e Bueno, que afetam diretamente nesse valor do metro quadrado. Ela aponta ainda que o alto índice de qualidade de vida de Goiânia e baixo custo de vida, entre as capitais, está entre as 12 mais baratas, segundo levantamento do Portal Custo de Vida.
Quando se fala em valorização do aluguel, logo vem a preocupação com o aumento no valor dos aluguéis, mas Gyselle explica que isso é normal, pois é baseado na lei da oferta e procura. “Os moradores têm que entender que a gente tem a lei da oferta e procura, quanto maior a procura naquela região maior a sua valorização. Então se a pessoa tem um empreendimento que está envolta de uma estrutura que agrega mais qualidade vida, com certeza ele terá o valor de metro quadrado valorizado neste momento”.
A especialista acrescenta que aqueles que têm o objetivo de mudar de imovel neste momento, primeiro devem avaliar várias questões, e uma delas é o valor que ela tem pago atualmente e quanto que ela vai pagar somado com os custos de mudança.
“A pessoa tem que avaliar quanto que ela está pagando hoje e qual a estrutura que ela está tendo ali, comparado com o custo que ela tem de logística e o custo de desocupação do imóvel. Após ela levantar esses dados atuais de onde está morando com o valor do mercado atual de oferta, ela vai perceber se é é interessante ou não mudar de imovel”, comenta a diretora comercial.
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