O Museu Frei Canfaloni recebe até o próximo dia 10, obras de 50 artistas plásticos em em apoio à ação nacional Virada Amazônia de Pé. Trata-se de um movimento que incentiva toda a sociedade a participar ou realizar ações em suas comunidades, escolas, cidades, territórios pela preservação dos direitos dos povos originários e das florestas. com ações e eventos espalhados por todo o Brasil com o objetivo de conscientizar a população e colher assinaturas em defesa da preservação da Amazônia.
O movimento colhe assinatura contra o Marco Temporal das terras indígenas ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Marco Temporal é uma tese jurídica que estabelece que a demarcação de terras indígenas deve acontecer apenas para aquelas comunidades que ocupavam ou lutavam por determinado território na data da promulgação da Constituição, 5 de outubro de 1988.
O caso analisado atualmente pelo STF se refere à reintegração de posse de uma área da Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, pertencente ao povo Xokleng, requerida pelo governo de Santa Catarina. Ele é um Recurso Extraordinário com repercussão geral (RE-RG 1.017.365) – o que significa que a decisão tomada neste julgamento servirá como tese de referência para todos os demais casos semelhantes envolvendo terras indígenas que tramitam em todas as instancias do judiciário.
“Os artistas goianos abraçaram o movimento e vamos realizar a exposição com obras que fazem referência à causa. Com entrada gratuita, recebemos a visita de escolas, de grupos que fazem turismo, e assim o museu cumpre o seu papel histórico e cultural na nossa cidade”, afirma o secretário de Cultura, Zander Fábio.
Museu Frei Confaloni – O museu está localizado no Centro Cultural Estação Cultura, a Antiga Estação Ferroviária, O edifício é reconhecido pelo Iphan como Patrimônio Histórico Cultural Nacional e é um dos cartões postais da Capital, com diversos registros históricos, acervo de obras e biblioteca. A visitação é gratuita e aberta ao público, das 8h30 às 17h30.
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