“A função principal de um laboratório de solo é fazer o que chamamos de controle tecnológico, que é o que nos fornece informações essenciais para projetos de engenharia, construção civil e obras de infraestrutura. Ele ajuda a garantir a segurança, estabilidade e a durabilidade das estruturas construídas sobre o solo, proporcionando uma base sólida e estável. Em resumo, o controle tecnológico desempenha um papel crucial na engenharia, pois contribui para a segurança, eficiência e durabilidade das construções.”, explica o engenheiro, que é especialista em obras de infraestrutura.
Segundo Breno Rojas, a coordenação e realização dos ensaios e testes num laboratório de solo requer o trabalho de engenheiros especializados em geotecnia de solos, como é o caso do Antares. “Esses profissionais são responsáveis por supervisionar todas as atividades relacionadas aos ensaios e controles tecnológicos de solo. Além disso, o nosso laboratório conta com laboratoristas, técnicos e auxiliares que são treinados para realizar os ensaios de acordo com os padrões e normas técnicas estabelecidas”, afirma o engenheiro.
Ele ainda explica que, com base nos resultados obtidos dos ensaios, são produzidos relatórios que serão analisados pela equipe técnica permitindo recomendações ou ações corretivas específicas para cada evento da obra.
eno Rojas explica que a obra de um aeroporto, especialmente do porte do Antares que poderá receber operações até de um Boeing 737, possui algumas peculiaridades bem específicas se comparada a outras construções mais comuns, como rodovias e edifícios residenciais. Um exemplo é o cuidado com a drenagem. “Aeroportos por serem empreendimentos de grande porte, necessitam de grandes áreas para sua implantação. Sendo assim, o sistema de drenagem deve ser altamente eficiente para lidar com grandes volumes de água captados por essas bacias hidrográficas, especialmente durante chuvas intensas”, explica o engenheiro.
Outra peculiaridade citada por Breno e que deve ser trabalhada na fase de terraplanagem é a capacidade de suporte do solo. “O terreno onde está um aeroporto do porte do Antares terá que suportar o peso e a operação de aeronaves de grande porte. Então, ensaios geotécnicos detalhados são realizados para garantir que o solo alcance a resistência exigida no projeto”, esclarece.
Os aspectos ambientais, numa obra como de um aeroporto, também merecem atenção especial, segundo explica Breno. “Isso se dá, uma vez que é necessário o atendimento de requisitos rigorosos, especialmente em relação ao controle de água e solo, devido ao potencial impacto das operações aeroportuárias”, completa o engenheiro.
Com investimentos na ordem de R$ 100 milhões e ocupando uma área total de 2 milhões m², dos quais 650 mil m² serão voltados para a construção de hangares, o Antares é um projeto capitaneado por um consórcio formado pelas empresas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações.
Em sua primeira fase, o polo aeronáutico irá entregar 72 lotes de 1.000 m² a 1.500 m², dotados de infraestrutura completa com ruas, calçadas, redes para energia elétrica, água e internet. Essa primeira etapa do empreendimento também contará com terminal de passageiros, estacionamento e a pista de pouso e decolagens que terá capacidade de receber até mesmo aeronaves de grande porte, como um Boeing 737 800. Privilegiadamente localizado no coração do Brasil, o polo aeronáutico está, por exemplo, de 1 a 2 horas de 65% do PIB do Brasil e de 3 a 4 horas do restante. Antares Polo Aeronáutico no centro de tudo.
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