Localizado no coração de Goiânia, na Antiga Estação Ferroviária – Praça do Trabalhador, o Museu Frei Confaloni, um dos cartões postais de Goiânia, está de portas abertas de terça-feira a domingo, das 8h às 12h e das 13h às 17h, para receber a população com documentos, acervo de obras e biblioteca que retratam parte da nossa cultura, arte e história.
Na quinta-feira (11/1), às 19h, o museu abre as portas para o vernissage do 32º Quarteto em Mostra. Com a coordenadoria de Miro e Brenda Lee, serão expostas obras de Gladis Cruz, Ionara Novais, Neusa Del Monte e Randes Silva. A abertura terá participação do cantor Martinez Chiovato. A visitação é gratuita e vai até 4 de fevereiro.
O charmoso edifício que abriga o museu é reconhecido pelo Iphan desde 2002 como Patrimônio Histórico Cultural Nacional e chama a atenção de viajantes que chegam à Rodoviária de Goiânia, da comunidade que passa pela Praça do Trabalhador e de frequentadores da Feira Hippie e Região da 44.
A Estação Ferroviária de Goiânia, inaugurada em 1950, funcionou até a década de 1980 recebendo trens de cargas e passageiros da Estrada de Ferro Goyaz.
Instalado em 2019, o espaço mantido pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), foi idealizado para promover a ocupação permanente da antiga Estação Ferroviária de Goiânia, resguardando traços culturais de Goiás, em especial a inserção do modernismo, iniciada, por aqui, com Frei Confaloni.
O edifício Art-Déco possui em sua área interna dois importantes murais produzidos pelo artista italiano Frei Nazareno Confaloni, ambos da década de 50. São afrescos pintados em areia – uma técnica até então inovadora em nosso Estado. “Para quem quer mergulhar em nossa história, é uma excelente oportunidade de ampliar conhecimentos de forma gratuita”, afirma o secretário municipal de Cultura, Zander Fábio.
Na área externa do museu, o artista plástico Danillo Butas pintou o painel “Homenagem aos Trabalhadores” que destaca a classe trabalhadora em contexto contemporâneo, cultural e comercial da cidade, principalmente da Região Central, onde trabalham muitos autônomos e ambulantes. Com delicadeza e talento, o artista eternizou também elementos que marcam a história da Antiga Estação Ferroviária.
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