Um levantamento do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), constatou grande variação de até 416% no preço de 35 produtos da lista de material escolar, em nove estabelecimentos comerciais da Capital. O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 9 de janeiro,
As cinco maiores variações estão entre 416% e 200%, com destaque para a lapiseira 5mm CIS, que varia de R$ 2,50 a R$ 12,90. Já a caneta esferográfica BIC teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60.
O marcador de texto registrou variação de 268,57%, podendo ser encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90, já a caixa de lápis de cor 24 cores – Maped teve variação de 201,01%, podendo ser encontrado de R$ 19,90 a R$ 59,90. A pasta plástica fina teve variação de 200%, saindo por R$ 1,90 em um estabelecimento e R$5,70 em outro.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos, terá despesa de R$ 28,95. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 97. Sendo assim, se utilizar a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá economizar R$ 68,05 apenas nesses cinco itens, e ter economia considerável ao final de toda lista.
Já as cinco menores variações estão entre 16,18% e 36,11 %, com destaque para a lapiseira 5mm Compactor, que teve a menor variação podendo ser encontrado de R$ 6,80 a R$ 7,90. O corretivo líquido 18ml registrou variação de 25%, podendo ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, com preço de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.
Com a pesquisa, o consumidor que realizar a compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 82,50. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 108,70. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 26,20 apenas nesses cinco itens.
Além da diferença de preço, o Procon também alerta os consumidores sobre os materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. “Esse tipo de produto não pode ser exigido do aluno, nem dos pais, nem dos responsáveis”, afirma Júnior Café, explicando que o consumidor que considerar a lista escolar abusiva pode acionar o Procon Goiânia.
Metodologia – A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia de abordagem dedutivo, os quais são definidos pelos locais coletados, tendo sua característica quantitativa, ou seja, apresenta tabela, comunicação e porcentual. O instrumento utilizado nesta pesquisa de preços é aferição realizada “in loco”. Dessa maneira, todos os consumidores terão a oportunidade de verificar os valores pecuniários de cada produto listado em nossa pesquisa.
Os fornecedores foram escolhidos levando em consideração o Branding de mercado e os produtos escolhidos foram os materiais escolares pedidos com mais frequência pelos estabelecimentos de ensino da Capital.
O Procon Goiânia também informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados, se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto, e se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.
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