Acontece neste domingo, 28, das 6h às 18h, o 21º Encontro de Folia e o 7º Encontro de Catira, na Praça do Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Igreja Matriz de Campinas. São esperadas cerca de sete mil pessoas durante toda a programação.
O evento tem início às 6h, com a Alvorada, e, às 7h, a Missa dos Foliões. Às 8h, será servido um café da manhã e ao meio-dia haverá almoço. A abertura oficial acontece às 9h30, e o evento segue até às 18h, com a apresentação de dez grupos de folia de Goiânia e 28 de cidades do interior de Goiás; cinco grupos de catira, além da presença das orquestras de violeiros de Pontalina e Corumbá de Goiás.
A Folia de Reis ou Reisado é um auto popular que procura rememorar a jornada dos reis Magos, a partir do momento em que eles recebem o aviso do nascimento do Messias, até a hora em que encontram o Deus-menino na lapinha. Sua origem se dá no final do século XVIII, surgindo inicialmente nos engenhos e fazendas de gado do litoral e depois se interiorizando; sua origem é controversa e plural, havendo pesquisadores que encontram referências tanto às culturas europeias como, sem comprovação, africana; havia em Espanha e Portugal a presença de um boi falso feito de arcabouço e coberto com pano com uma pessoa dentro que, antecedendo as figuras dos reis magos nos desfiles, afastavam o povo pulando e dançando.
De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou “o catira”) tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e interior de São Paulo. A dança tem o ritmo musical marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. essa dança está associada ao universo sertanejo e geralmente é formada por seis a dez dançarinos, além de dois violeiros. Geralmente os grupos de catiras são formados apenas por homens que são chamados de catireiros.
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