O jornalista Rogério Lucas lança o livro “Dilmômetro”, nesta segunda-feira, 26, na Assembleia Legislativa de Goiás, a partir das 19h30. O evento acontece antes da 14ª Edição do Prêmio Políticos do Ano. O livro, que foi editado pela Contato Comunicação, é um compêndio de textos originalmente publicados diariamente em blog e na página pessoal do jornalista no Facebook.
Entre o fim de outubro de 2015 e abril de 2016, quando o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, o jornalista acompanhou o crescimento da crise institucional, fazendo uma análise crítica da cobertura dos principais jornais nacionais, como o Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo.
De acordo com o autor, ainda no preâmbulo, o leitor é avisado de que o livro é de histórias. “Na cronologia, a primeira é de um jornalista cheio de ansiedade sobre as incertezas de um período que julgava crítico. Acompanhar a cobertura era uma forma de entender que a crise crescia e mergulhava o governo em tal situação de ingovernabilidade que o impeachment passou a ser, à época, a única saída. O que não impediu, porém, que a divisão ideológica, na qual o País mergulhava, se aprofundasse e se estendesse às eleições seguintes e aos dias atuais”.
“Dilmômetro”, afirma o autor, ajuda a entender como esta divisão nacional e “outros males da política brasileira” se associam ao fato de o Brasil possuir uma Constituição moderna e moldada para ser parlamentarista e que na última hora acabou sendo forçada ao presidencialismo.
Rogério Lucas, jornalista e escritor, atualmente é especialista em gestão e produção de conteúdo jornalístico, com ênfase em plataformas digitais, com vieses políticos. No momento atual, realiza trabalhos freelancer, consultoria comunicacional para agentes políticos, além de integrar a Associação Goiana de Imprensa (AGI) e ser membro do Conselho Administrativo da organização social Instituto de Humanização, Trabalho e Resignificação Social e Ambiental (InthraSocial). Desde a década de 1980, trabalhou em redações e atuou em assessorias de comunicação dos governos de Nion Albernaz e Marconi Perillo. Durante o governo Henrique Santillo, comandou a Superintendência de Desenvolvimento Cultural e respondeu como secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Cultura.
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