O mês de março trás, entre as datas comemorativa, o Dia do Circo,  comemorado nacionalmente em 27 de março. A  data serve para homenagear este tipo de entretenimento que encanta crianças e adultos de todas as idades. Atualmente os circos procuram se focar na superação do ser humano, a partir de desafios físicos já que os animais deixaram de se tornar uma atração tão usual. Os primeiros circos teriam surgido por volta do século III a.C, no Império Romano. O Dia Nacional do Circo é uma homenagem ao palhaço paulista Abelardo Pinto, mais conhecido como Piolin.

 

A data também marca  o Dia Mundial do Teatro, estabelecido em 1961 por ocasião da inauguração do Teatro das Nações, em Paris. O termo circo deriva de Circus Maximus, o local, no Império Romano, em que eram realizadas apresentações como corridas e lutas de gladiadores. Eram locais públicos que serviam como ponto de entretenimento para a população romana. A prática das artes circenses, enquanto forma de lazer e entretenimento, existe desde a Antiguidade, mas o circo da forma como o conhecemos surgiu no século XVIII, na Inglaterra. Atribui-se ao ex-militar Philip Astley o feito de ter fundado o primeiro circo moderno.

 

O circo de Astley foi fundado em Londres, e logo estabelecimentos do tipo se tornaram populares na Inglaterra e na Europa. O próprio Astley, por exemplo, fundou circos em outras cidades, como Paris. Com o tempo, outros continentes, como a América, já possuíam os seus próprios circos. Além disso, começou a se tornar cada vez mais comuns excursões de artistas circenses acontecendo por diversas cidades europeias. Os circos eram lugares populares, pois traziam entretenimento e lazer, com apresentações de equilibristas, malabaristas, contorcionistas, entre outros.

 

No Brasil – A história do circo no Brasil começou no século XIX. Foi nesse período que muitas famílias europeias vieram para o país e reuniram-se em guetos. Assim, compartilhavam a vida coletiva e manifestavam suas habilidades circenses. O circo brasileiro está muito relacionado com as comunidades ciganas, que levavam uma vida nômade, sempre se mudando de lugar. Havia apresentações ao público com atrações como ilusionismo e doma de animais ferozes.

Os espetáculos eram feitos sempre respeitando o gosto e interesse dos espectadores. Por conta disso, o “palhaço” ganhou características diferentes do personagem europeu, que lá é mais calado, realiza mais mímicas e possui um humor sutil.