Com o objetivo de abordar o bullying nas escolas e promover um ambiente de aprendizado mais seguro e inclusivo, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) criou a Comissão Especial de Prevenção e Combate ao Bullying nas Escolas. A diretoria da comissão foi empossada nesta segunda-feira (29), em cerimônia que foi realizada na sede da OAB-GO.
A nova comissão tem o intuito de analisar os ambientes escolares em busca de formas eficazes de combater o bullying, bem como promover uma cultura de respeito e empatia entre os estudantes. Por meio de programas educativos e ações preventivas, a comissão pretende capacitar tanto os profissionais da educação quanto os alunos para identificar, enfrentar e prevenir situações de agressão nas escolas.
Além disso, buscará estabelecer parcerias com outras instituições para ampliar o alcance das iniciativas e garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a recursos e apoio adequados caso se deparem com o bullying. Durante a cerimônia, foi anunciado o lançamento da campanha “Bullying Não é Legal”, que vai contar com a criação de cartilhas, palestras e demais ações para fomentar a conscientização contra esse tipo de agressão.
O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, afirmou que o projeto “Paz nas Escolas”, que promove palestras de combate ao bullying, despertou a ideia da criação da comissão voltada a essa temática. “Na OAB, temos o conceito de impulsionar a advocacia e defender a cidadania, ou seja, faz parte do nosso escopo defender e proteger as nossas crianças. Afinal, informação é poder, e essa comissão tem o objetivo de informar às crianças e aos adolescentes sobre como combater essa realidade ainda tão presente no Brasil”, disse.
Comissão – Durante a solenidade, foram empossados os diretores da comissão, na figura do presidente, André Luiz Aidar, da vice-presidente, Karoline Fleury, e da secretária-geral, Nathália Iskandar. Segundo o presidente, “a comissão não se limitará a discutir o Direito, mas sim ser atuantes na sociedade”. “Os números sobre bullying nas escolas são absolutamente assustadores, e é função da advocacia zelar pelos direitos sociais e fundamentais, posicionando-se ao lado daqueles que são mais fracos e dependem do apoio dessa instituição”, disse.
André Aidar destacou, ainda, que o trabalho vai “transcender os muros da OAB”. “Vamos colaborar diariamente com as secretarias de educação, atuando como facilitadores e mediadores do diálogo, além de oferecer orientação jurídica aos professores e gestores da educação. O nosso objetivo é discutir ações e projetos que possam retirar o Brasil do segundo posto de países com maior número de casos de bullying no mundo. Nosso objetivo é servir de exemplo para que ações como essas sejam replicadas e aprimoradas em todo o Brasil”, finalizou.
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