A Secretaria de Estado da Saúde, vai ampliar o número de profissionais das policlínicas e das unidades estaduais de saúde para receber pacientes, pelo Projeto Goiás Todo Rosa, que busca testagem genética no mapeamento do câncer de mama e de ovário
‘Queremos também atingir os agentes comunitários de saúde, que são os primeiros a atender a população e podem se enquadrar nos critérios para a testagem genética, no território de atuação deles. Vão encaminhar as mulheres para a consulta na atenção básica e diagnóstico com mastologista”, explica a gerente de atenção especializada da SES, Camila Brum.
O Projeto Goiás Todo Rosa é uma parceria da SES com a Universidade Federal de Goiás para o rastreamento genético nas mulheres com probabilidade de ter o câncer de mama e de ovário primário herdado. O Estado é pioneiro a implantar este serviço, através de lei estadual de 2020. Na primeira fase do projeto, foram realizadas capacitações de 304 profissionais de saúde entre médicos, enfermeiros e agentes comunitários, com a ampliação da Rede de Biópsia e aprimoramento da Rede de Assistência à Saúde da Mulher (atenção primária, secundária e terciária).
Serviço – Todas as seis policlínicas (Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goiás) e as unidades Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), Hospital Estadual Centro-Norte (HCN), Hospital Estadual da Mulher (Hemu) e Hospital Estadual de Itumbiara (HEI) ofertam o serviço de mastologia ambulatorial, com consultas e os exames de punção – que servem para apoiar no diagnóstico de nódulo, massa ou alteração suspeita de ser câncer. “As capacitações continuam em outras regiões de saúde, justamente para atingir estrategicamente o maior número possível de profissionais envolvidos nesse trabalho, do atendimento a biopsia”, reforça Camila.
O Goiás Todo Rosa tem como proposta a oferta do aconselhamento genético em todos os pacientes e em seus familiares que tenham perfil estabelecido na referida Lei, garantindo acesso a abordagem profilática. O exame deve ser solicitado por um médico geneticista, mastologista ou oncologista. A paciente precisa apresentar um laudo que comprove histórico pessoal de câncer de mama e/ou ovário diagnosticado antes dos 40 anos (ou triplo negativo antes dos 50 anos) ou um laudo que comprove histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário diagnosticado antes dos 50 anos em dois parentes consanguíneos.
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