Goiás alcançou um marco histórico no setor pecuário ao registrar o abate de 1 milhão de cabeças de bovinos no primeiro trimestre de 2024, representando o maior volume já registrado na série histórica. Os dados constam na Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada nesta quinta-feira (06/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado expressivo demonstra um crescimento de 8,6% em relação ao trimestre anterior (923,7 mil cabeças) e um aumento ainda mais significativo de 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023 (739,5 mil cabeças).
O cenário positivo se estende a nível nacional, com o abate de bovinos atingindo a marca de 9,30 milhões de cabeças no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado e 1,6% superior ao quarto trimestre de 2023. Esse número representa o maior da série histórica, iniciada em 1997.
Em relação ao mesmo período de 2023, foram 1,84 milhão de cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2024, com aumentos em 23 das 27 unidades da federação. Os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças) e São Paulo (+219,41 mil cabeças).
Outros crescimentos – O crescimento do abate de bovinos também impulsionou a aquisição de couro, que registrou um aumento de 47,1% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 1,4 milhão de peças. Goiás se destaca como o segundo maior receptor de couro cru para processamento no país, com uma participação de 15,5%.
A produção goiana de ovos de galinha também apresentou resultados positivos, alcançando 58,6 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2024. O volume representa um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023 e 0,5% em relação ao último trimestre do ano anterior. Com esse resultado, o estado se aproxima do recorde histórico de produção, registrado no terceiro trimestre de 2023.
A pesquisa do IBGE fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos. A coleta de dados ocorre trimestralmente em estabelecimentos de abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal, com discriminação mensal dos resultados.
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