O Cine Cultura encerra julho com uma programação extensa e diversificada. Na quinta-feira (25/07), às 14h, estreia “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca”. A linda animação valoriza o amor aos livros e à leitura e tem direção de Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo; Na virada de sábado (27) para domingo (28), a sala volta com a sessão gratuita “Oito Pras Onze”, com dois longas de pura ousadia, um deles surpresa. E, às 18h30 de segunda-feira (29/07), a Casa exibe a pré-estreia de um dos filmes mais aguardados do ano: “Estranho Caminho”, de Guto Parente, grande vencedor do Festival de Tribeca de 2023.

Com diferentes técnicas de animação, mas composto grande parte por stop motion,  “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca” conta a história da pequena traça Teca, que quando aprende a ler, descobre que os livros não devem ser comidos, pois trazem as histórias que ela tanto ama. Na trama, Teca e seu fiel amigo ácaro, Tuti, vivem uma grande aventura em uma biblioteca.

O longa tem produção da Rocambole Produções e codistribuição LPB Content e Vitrine Filmes. A trilha sonora conta com canções inéditas e originais de Hélio Ziskind, mesmo compositor de temas de programas como Cocoricó, Castelo Rá-Tim-Bum, Banho de Aventura, Glub-Glub e X-Tudo.

Oito Pras Onze

Às 22h52 de sábado (27), o Cine Cultura abre as portas para os cinéfilos da madrugada, com a exibição de “Tommy”, de Ken Russell, adaptação cinematográfica da ópera rock da banda The Who. Em seguida, uma sessão surpresa de um filme de horror, em que o título só será revelado na hora da sessão. A entrada para a Sessão Oito Pras Onze é gratuita.

Três dias de retrospectiva

De segunda a quarta-feira da próxima semana (29 a 31/07), o Cine Cultura realiza ainda retrospectiva de alguns dos maiores sucessos de público da sala nos últimos anos, incluindo todos os longas-metragens de Kleber Mendonça Filho (“Crítico”, “O Som ao Redor”, “Aquarius”, “Bacurau” e “Retratos Fantasmas”).

O Cine Cultura está localizado no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, com funcionamento inclusive nos fins de semana. O ingresso custa R$10 (inteira) e R$ 5 (meia), apenas em dinheiro. Lembrando que toda segunda-feira tem ingresso único de meia-entrada.

Programação

Dia 25/07

14:00 – TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA (livre)

16:00 – A MÚSICA NATUREZA DE LÉA FREIRE (10 anos)

18:00 – TESTAMENTO (14 anos)

20:10 – SALAMANDRA (18 anos)

Dia 26/07

14:00 – Férias Animadas: ALADDIN (1992, dublado, livre) – gratuita

15:45 – TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA (livre)

17:15 – TESTAMENTO (14 anos)

19:40 – AINDA TEMOS O AMANHÃ (16 anos)

Dia 27/07

14:00 – Férias Animadas: O REI LEÃO (1994, dublado, livre) – gratuita

15:45 – TESTAMENTO (14 anos)

18:00 – GREICE (14 anos)

20:15 – AQUELA SENSAÇÃO DE QUE O TEMPO DE FAZER ALGO PASSOU (18 anos)

22:52 – Sessão Oito Pras Onze: TOMMY (14 anos) + FILME SURPRESA (16 anos) – gratuita

Dia 28/07

14:00 – TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA (livre)

15:30 – A FLOR DO BURITI (12 anos)

18:00 – Clássico do Cultura: O PORTAL DO PARAÍSO (1980), de Michael Cimino (16 anos) – gratuita

Dia 29/07

14:00 – Férias Animadas: OS INCRÍVEIS (2004, dublado, livre) – gratuita

16:15 – MARTE UM (16 anos)

18:30 – Pré-estreia: ESTRANHO CAMINHO (14 anos)

20:15 – AFTERSUN (14 anos)

Dia 30/07

13:30 – CRÍTICO (livre)

15:00 – O SOM AO REDOR (16 anos)

17:30 – AQUARIUS (16 anos)

20:15 – BACURAU (16 anos)

Dia 31/07

14:30 – DIAS PERFEITOS (12 anos)

17:00 – DRIVE MY CAR (16 anos)

20:15 – RETRATOS FANTASMAS (12 anos)

SINOPSES

1º – TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA (2024, Brasil, livre, 75 min, dir: Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo)

A pequena traça Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti numa caixa de costura. O que eles mais gostam é de comer papel, mas quando Teca aprende a ler, percebe que os livros não podem ser comidos, afinal eles guardam as histórias que ela adora. Decididos a resolver um grande mistério, Teca e Tuti partem para a biblioteca, em busca da história mais importante de suas vidas.

2º – GREICE (2024, Brasil/Portugal, 14 anos, 110 min, dir: Leonardo Mouramateus)

Greice, uma jovem brasileira de 22 anos, estuda Belas-Artes em Lisboa. Nos primeiros dias do verão Greice se envolve com o misterioso Afonso. O casal é responsabilizado por um estranho acidente que ocorre na festa de recepção dos calouros.

3º – A FLOR DO BURITI (2024, Brasil, 12 anos, 125 min, dir: João Salaviza e Renée Nader)

Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre.

4º – AINDA TEMOS O AMANHÃ (2024, Itália, 16 anos, 118 min, dir: Paola Cortellesi)

Tentando escapar do patriarcado na sociedade italiana do pós-guerra, Delia planeja um ato de rebelião contra seu marido violento.

5º – TESTAMENTO (2024, Canadá, 14 anos, 115 min, dir: Denys Arcand)

A vida tranquila de um solteirão de 70 anos é perturbada quando manifestantes exigem a remoção de uma obra de arte antiga em sua casa de repouso, vista como colonialista e insultuosa às Primeiras Nações. Conforme Jean-Michel enfrenta desafios em um mundo tomado pelo politicamente correto, ele descobre um amor inesperado.

6º – A MÚSICA NATUREZA DE LÉA FREIRE (2024, Brasil, 14 anos, 100 min, dir: Lucas Weglinski)

“A Villa-Lobos contemporânea”, “A nova Tom Jobim”, “A Hermeto de saias”. Masculinas alcunhas perseguem Léa Freire, mulher, excepcional instrumentista popular, improvisadora de jazz, arranjadora e compositora sinfônica. Léa atravessa o preconceito e quebra as barreiras entre erudito e popular, criando uma sonoridade única, brasileira e universal. Em Música Natureza, figuras icônicas da música brasileira, lendas do jazz e da nova geração contam sobre a influência de Léa, as delícias, dificuldades e desafios de ser música e ser mulher na música.

7º – AQUELA SENSAÇÃO QUE O TEMPO DE FAZER ALGO PASSOU (2024, EUA, 18 anos, 87 min, dir: Joanna Arnow)

Ann enfrenta a estagnação em um relacionamento casual de BDSM, um emprego medíocre e uma família judaica conflituosa. Em meio à alienação crescente, ela luta para encontrar seu caminho.

8º – ALADDIN (1992, EUA, livre, dublado, 90 min, dir: Ron Clements e John Musker)

Um menino de rua bondoso e um Vizir competem por uma lâmpada mágica que tem o poder de realizar seus mais profundos desejos.

9º – O REI LEÃO (1994, EUA, livre, dublado, 88 min, dir: Roger Allers e Rob Minkoff)

Simba, um pequeno leão, é obrigado por seu tio Scar a fugir de casa. Anos depois, Simba se dá conta da sua identidade e de suas responsabilidades.

10º – OS INCRÍVEIS (2004, EUA, livre, dublado, 115 min, dir: Brad Bird)

Uma família de super-heróis disfarçados tentam viver uma vida tranquila, mas se vêem obrigados a salvar o mundo.

11º – O PORTAL DO PARAÍSO (1980, EUA, 16 anos, 219 min, dir: Michael Cimino)

Uma das produções mais ambiciosas de Hollywood e possivelmente o maior filme de Michael Cimino, “O Portal do Paraíso” se passa na Guerra do Condado de Johnson no Wyoming em 1890, na qual um xerife rico tenta proteger os agricultores imigrantes dos interesses dos fazendeiros.

12º – TOMMY (1975, UK, 14 anos, 111 min, dir: Ken Russell)

Tommy é um rapaz que fica cego, surdo e mudo após um trauma que sofreu durante a sua infância. Tommy isola-se até que descobre o pinball, o que muda completamente sua vida.

13º – MARTE UM (2022, Brasil, 16 anos, 115 min, dir: Gabriel Martins)

Os Martins, família negra de classe média baixa, seguem a vida entre seus compromissos do dia-a-dia e seus desejos e expectativas.

14º – ESTRANHO CAMINHO (2024, Brasil, 12 anos, 83 min, dir: Guto Parente)

Um jovem cineasta que visita sua cidade natal é surpreendido pelo rápido avanço de uma pandemia e precisa encontrar seu pai, com quem não fala há mais de dez anos. Depois do primeiro encontro, coisas estranhas começam a acontecer.

15º – AFTERSUN (2022, UK/EUA, 14 anos, 102 min, dir: Charlotte Wells)

Sophie reflete sobre a alegria compartilhada e a melancolia de um feriado que passou com seu pai vinte anos atrás, quando ainda era criança, viajando para a Turquia.

16º – CRÍTICO (2011, Brasil, livre, 76 min, dir: Kleber Mendonça Filho)

Primeira experiência em longa-metragem do cineasta de Kleber Mendonça Filho. Neste documentário de 76 minutos, cerca de 70 críticos e cineastas, entrevistados no Brasil e no exterior, discutem o cinema a partir do conflito que existe entre o artista e o observador, o criador e o crítico.

17º – O SOM AO REDOR (2013, Brasil, 16 anos, 131 min, dir: Kleber Mendonça Filho)

A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular.

18º – AQUARIUS (2016, Brasil, 16 anos, 143 min, dir: Kleber Mendonça Filho)

Clara (Sonia Braga) mora de frente para o mar no Aquarius, último prédio de estilo antigo da Av. Boa Viagem, no Recife. Jornalista aposentada e escritora, viúva com três filhos adultos e dona de um aconchegante apartamento repleto de discos e livros, ela irá enfrentar as investidas de uma construtora que tem outros planos para aquele terreno.

19º – BACURAU (2019, Brasil, 16 anos, 131 min, dir: Kleber Mendonça Filho)

Num futuro próximo, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir.

20º – DIAS PERFEITOS (2024, Japão, 12 anos, 123 min, dir: Wim Wenders)

Hirayama leva uma vida feliz, conciliando seu trabalho como zelador dos banheiros públicos de Tóquio com sua paixão por música, literatura e fotografia. Sua rotina estruturada é lentamente interrompida por encontros inesperados que o forçam a se reconectar com seu passado.

21º – DRIVE MY CAR (2021, Japão, 16 anos, 179 min, dir: Ryusuke Hamaguchi)

Um renomado ator e diretor de teatro tem que aprender a lidar com uma grande perda pessoal, quando recebe uma oferta para dirigir uma produção do Tio Vanya em Hiroshima.

22º – RETRATOS FANTASMAS (2023, Brasil, 12 anos, 91 min, dir: Kleber Mendonça Filho)

Como em tantas cidades do mundo ao longo do século XX, milhões de pessoas foram ao cinema no centro do Recife. Com a passagem do tempo, as ruínas dos grandes cinemas revelam algumas verdades sobre a vida em sociedade.