Fred Rodrigues (PL), que tenta se firmar como um candidato liberal e crítico de programas sociais para a população vulnerável, tem sido alvo de duras críticas de seus adversários por se beneficiar de uma ‘Bolsa Político’. A expressão, que ganhou força na campanha, é usada para expor uma contradição no discurso do candidato, que enquanto prega corte de gastos públicos e defende o fim de benefícios para a população de baixa renda, recebe um salário de R$ 21 mil por mês na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego)
.O benefício inclui carro oficial, combustível, gabinete e assessor particular, todos mantidos com dinheiro público. Segundo adversários, Fred Rodrigues não presta nenhum serviço de conhecimento público que justifique o recebimento dessa verba, mas se mantém com um ‘auxílio’ que ele mesmo condenaria se fosse oferecido a trabalhadores ou pessoas em situação de vulnerabilidade.
A oposição tem reforçado o uso do termo ‘Bolsa Político’ para alertar o eleitor sobre a incoerência do discurso de Fred, que se posiciona contra a “dependência do Estado” para os cidadãos comuns, mas não abre mão de um salário garantido após ter sido cassado por irregularidades na prestação de contas de sua campanha. Para seus críticos, o episódio revela que, embora Fred se apresente como um empresário autossuficiente e independente, ele segue usufruindo de privilégios bancados pelo dinheiro do contribuinte.
O caso também reacende o debate sobre a transparência e a moralidade de certos benefícios concedidos a ex-parlamentares. Enquanto isso, Fred tenta manter o discurso de austeridade e renovação, mas se vê pressionado a explicar por que não abre mão do que a oposição chama de “assistencialismo para político”.
Procurado pela redação o candidato não se manifestou. O espaço segue aberto para posicionamento
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