O portal Mais Goiás emitiu um comunicado oficial, nesta quarta-feira (9), denunciando o uso não autorizado de sua marca por um grupo político de Aparecida de Goiânia, que estaria utilizando o nome “Mais Aparecida” para disseminar fake news contra o candidato Leandro Vilela (MDB). O perfil suspeito, identificado como ‘Mais Aparecida 62’, estaria publicando uma série de acusações falsas contra o emedebista. A direção do portal reforçou que não possui qualquer vínculo com o perfil e acionou seu departamento jurídico para tomar as medidas legais cabíveis.
Paralelamente, a campanha de Leandro Vilela também formalizou uma denúncia na Polícia Civil contra a rede de notícias falsas, que teria como um dos financiadores o presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais. Segundo a equipe de Vilela, foram identificados pelo menos seis disparos em massa de conteúdos falsos por meio de redes sociais, e o caso já foi levado à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos para investigação.
Entre as informações falsas estão alegações de ocupações irregulares de imóveis e uma suposta disputa por pagamento de pensão, além de boatos de que Vilela já teria escolhido o secretário de Educação do município, o que foi desmentido pela campanha. De acordo com a legislação eleitoral, a disseminação de fake news com o objetivo de manipular eleitores pode resultar em processos judiciais, com sanções como multa, perda de mandato e até inelegibilidade dos envolvidos.
Caso o financiamento por parte de Wilder Morais e a participação de membros da campanha de Professor Alcides (PL) sejam comprovados, ambos poderão responder a processos na Justiça Eleitoral. A campanha de Leandro Vilela classificou a ação como uma tentativa desesperada de desviar o foco e distorcer o debate político em Aparecida de Goiânia.
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