Autoridades estaduais e municipais , equipes de transição da gestão municipal e prefeito eleito Sandro Mabel, estão desde domingo, 24, na busca de soluções para viabilizar a oferta de leitos em UTIs na capital após a notícia de quatro mortes.  Mabel anunciou  disponibilidade de cerca de 20 leitos nos próximos dias, sendo dez com oferta imediata. O futuro prefeito da capital vai hoje, 26, à Brasília na busca por liberação de 70 milhões. A estimativa é de uma dívida de CR44 milhões na área da saúde, para prestadores.

Segundo informações da Secretaria  de Estado da Saúde  as unidades geridas pelo Estado disponibiliza cerca de 218 leitos adultos, chegando  em 2024 a 575 leitos de UTI adulto adiantando que Goiânia é regulamentada pela prefeitura da capital. No domingo (24/11), em vídeo publicado no Instagram, Mabel afirmou que havia conversado com o governador Ronaldo Caiado e recebido do chefe do Executivo estadual apoio para se comprometer financeiramente com o tema. “Vamos garantir pra esses hospitais que eles podem abrir as UTIs deles que Goiânia vai pagar. Mês de janeiro a gente começa a pagar. O que não podemos deixar é a situação ficar como está. Não podemos deixar gente morrer assim não”, disse.

Nas últimas semanas, Goiânia registrou mortes de pacientes à espera de vagas em UTIs, mesmo com decisões judiciais obrigando o município a custear leitos na rede privada quando o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece capacidade. O cenário reflete uma gestão desarticulada e déficits financeiros que comprometem serviços essenciais, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que opera com número reduzido de ambulâncias, e as maternidades públicas, prejudicadas por atrasos nos repasses financeiros.