Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) concluíram, na tarde desta segunda-feira (2/12), a instalação de gabinetes de crise nas 13 unidades de urgência da capital. A proposta de instalar as equipes em todos os Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Integrados de Atenção Médico-Sanitária (Ciams) partiu do Gabinete de Crise Central.

O primeiro gabinete de crise a ser instalado foi o da UPA Maria Pires Perillo, na Região Noroeste, na última sexta-feira (29/11). “A ideia do gabinete de crise em cada uma de nossas unidades de urgência foi para que técnicos das duas pastas, médicos responsáveis pela assistência (RTs) e gestores das unidades se debrucem sobre a realidade de cada local, identifiquem os problemas que precisam ser resolvidos e garantam a assistência ao paciente”, explica a secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias.

As equipes acompanham de perto todas as informações relacionadas ao atendimento de urgência, desde a escala de profissionais de saúde até a disponibilidade de insumos, medicamentos, ambulâncias e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Todos os dados coletados compõem planilhas que ajudam o Comitê Central a tomar decisões para melhorar a assistência à população. Os resultados já estão sendo sentidos.

Inspirada nos Gabinetes de Crise contra a Dengue instalados em 200 municípios, no início de 2024, a SES-GO criou estrutura semelhante – e em trabalho ininterrupto – para gerar dados necessários à eficiente gestão do acesso aos leitos de internação. Isso é feito por meio de painel com dados, das unidades municipais, como número de pacientes atendidos e aguardando enfermaria e UTI, escala médica e enfermagem, número de altas e óbitos, recursos humanos, entre outros. Tais dados são repassados ao nível central, para tomada de decisões rápidas e descentralizadas.

Medicamentos – “Graças à portaria que criou o gabinete de crise, e com respaldo do Tribunal de Contas dos Municípios, o TCM, e da Procuradoria Geral do Município, conseguimos fazer uma compra emergencial verbal ontem, domingo, e hoje já começaram a chegar medicamentos injetáveis que estavam faltando nas urgências. Também estamos fazendo outras duas compras emergenciais, com processos que tramitam em no máximo 30 dias, para aquisição de medicamentos e insumos para todas as unidades”, celebra a secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias.

A diferença entre a compra emergencial verbal e a compra emergencial regular reside no prazo para a aquisição dos produtos. A primeira é realizada de forma imediata, os medicamentos e insumos chegam ainda esta semana, enquanto o processo da segunda transcorre em aproximadamente 30 dias.