Armários, mesas, cadeiras, peças de computadores, livros, e vários outros itens considerados materiais inservíveis estão distribuídos em salas de escolas e galpões com aluguel de mais de R$ 110 mil por mês. A constatação foi feita pelo próprio prefeito Sandro Mabel que vistoriou pelo menos dois espaços localizados no Setor Santa Genoveva. Ele determinou a desocupação destes galpões e de outros alugados na Avenida Perimetral Norte, na Vila João Vaz, para guardar materiais apreendidos e inservíveis.
“Como se pode ver, estamos gastando mais de 100 mil reais por mês de aluguel por mês para guardar uma porção de lixo. Pedi para que seja feito um levantamento de outros locais que guardam esse tipo de material, inclusive nas escolas que estão com salas fechadas, porque servem como depósitos para guardar carteiras e cadeiras velhas”, disse o prefeito.
De acordo com o prefeito, as secretarias de Educação e de Administração estão fazendo um levantamento do material que ainda possa ter utilidade, por exemplo, para doação para entidades assistenciais, como lares de idosos, e também para cooperativas de reciclagem. “Vamos dar baixa no material restante que faz parte do patrimônio do município, dando ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios, para desocupação desses galpões e de salas de aulas para que voltem a funcionar”, explicou.
O secretário de Administração, Celso Della, informou que o material que está nos galpões está sendo catalogado, destinando parte dele que pode ser leiloado, como veículos apreendidos que viraram sucatas. “São ritos legais que devem ser cumpridos. Não tem sentido pagar para guardar o que não serve mais. Vamos entregar todos os galpões e revisar também outras localidades”, afirmou.
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