A Secretaria Municipal de Goiânia emite um alerta á população sobre o aumento no número de casos de dengue na capital. Nas quatro primeiras semanas do ano, foram registrados 1.063 casos e mesmo sem nenhum óbito, a pasta reforça as orientações à população sobre medidas de prevenção e combate à dengue.
A prefeitura decretou, no início de janeiro, estado de emergência no município em função da dengue. A medida permitiu a atuação conjunta de Agentes de Combate à Endemias (Ace) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para ampliar as visitas domiciliares, eliminar de focos da doença e conscientizar a população. Desde então, a SMS já realizou mais de 100 mil visitas a residências da capital e removeu mais de 4 mil focos da doença.
Nesta semana, o Governo Federal reconheceu situação emergencial em oito cidades do país, entre elas Goiânia. O reconhecimento do estado emergencial permite que o município receba de forma prioritária auxílio para recomposição dos estoques de testes diagnósticos para dengue, inseticidas e custeio da assistência em saúde oferecida aos pacientes com a doença.
“Nós fazemos um apelo à população para evitar água parada, manter limpas e trocar a água das vasilhas dos animais de estimação, cobrir piscinas quando não estão em uso, usar repelentes e sempre que possível utilizar telas de proteção em janelas e ralos”, pontua o agente de Combate à Endemias, Welington Tristão.
“Quando falamos em água parada, é preciso que a população tenha atenção a objetos que podem estar espalhados pelo quintal, como pneus, garrafas, baldes, lixeiras e a água acumulada embaixo dos vasos de plantas, além do cuidado com calhas e telhas, que podem acumular água na laje ou na parte superior da residência”, ressalta o agente. Para auxiliar no combate à dengue, a prefeitura tem realizado mutirões para reforçar a limpeza e cuidado com áreas urbanas.
Assistência – A SMS orienta também a população quanto à busca por assistência em saúde em casos de suspeita de dengue. “A pessoa deve buscar atendimento médico ao apresentar dor de cabeça persistente, dores no corpo, náuseas e manchas vermelhas na pele”, explicou o secretário Luiz Pellizzer. “É muito importante reconhecer sinais do agravamento da doença como vômitos persistentes e com sangue, queda da pressão arterial, tontura, presença de sangue na gengiva, fezes e urina, e agir rápido”, destacou.