O Governo de Goiás reconstruiu 1.860 quilômetros de rodovias em apenas 10 meses, com investimento de R$ 342,6 milhões, e implantou sinalização vertical e horizontal em outros quase 3,8 mil quilômetros de vias, com aplicação de R$ 41 milhões. Todos os recursos são do Tesouro Estadual que geram obras sob a gestão da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes. “Na Goinfra, o dinheiro é para fazer asfalto, estrutura básica que significa dignidade, trafegabilidade, segurança e mais desenvolvimento”, afirma governador Ronaldo Caiado, que exige padrão de excelência. “Não é asfalto de R$ 1,99, meia-boca, que uma chuva acaba, não. É pavimento bem estruturado, sinalizado e feito para durar”, pontua.
Com o programa Goiás em Movimento, em agosto, o governo estadual já havia batido um recorde na área de manutenção, com mil quilômetros de vias revitalizadas. Agora, quase dobrou esse número. “Executamos o maior programa de reconstrução de rodovias do Estado e da história desta Goinfra. Isso não sou eu quem fala, são os dados disponíveis no Portal da Transparência e para o Tribunal de Contas do Estado”, explica o presidente da Goinfra, Pedro Sales. Ele conta que o valor investido pela manutenção somente na recuperação de rodovias pavimentadas deve ultrapassar os R$ 440 milhões em 2021.
Apenas neste segundo semestre, o governo já concluiu mais de 800 quilômetros em dezenas de obras de reconstrução rodoviária. Foram executadas intervenções em várias regiões, com destaque para o Vale do Araguaia, Entorno do Distrito Federal e Centro goiano. E, apesar do início das chuvas no Estado, as frentes de serviço não pararam. Os trabalhos seguem em ritmo acelerado para entregar o máximo de malha viária revitalizada até o final do ano.
Neste último trimestre, o Governo de Goiás entregou obras estruturantes, como os dois trechos da GO-164, no Vale do Araguaia, entre São Miguel do Araguaia e Mundo Novo (15 quilômetros) e o trajeto de Mozarlândia a Nova Crixás (34,5 quilômetros). São duas rotas fundamentais para o escoamento da produção rural e para o turismo, pois levam ao Rio Araguaia. Antes, a Goinfra já havia concluído outros trajetos turísticos, como a GO-338, de Pirenópolis a Posse D’Abadia; a GO-213, do trevo de Caldas Novas ao trevo de Rio Quente; a GO-507, que leva da GO-213 até Rio Quente; e a GO-510, desde o entroncamento com a GO-507 até Cabanas do Rio Quente.
Há obras extensas, como a reconstrução dos 85 quilômetros da GO-139, de Vianópolis ao entroncamento com a GO-217, e os 44 quilômetros da GO-330, de Vianópolis a Orizona. “Eliminamos pontos críticos e gargalos produtivos, chegamos a regiões que estavam excluídas, pessoas que estavam esquecidas”, ressalta o presidente Pedro Sales sobre as obras executadas.
Sales cita a experiência com vistorias a frentes de serviços em municípios como Mara Rosa, Amaralina e Bonópolis, no Norte goiano. “É muito bonito ver o Estado chegar a esses lugares, e presenciar o entusiasmo dessas pessoas, muitos falam que nunca viram, em gestões passadas, uma máquina do governo chegar até ali.”
O Entorno do Distrito Federal, que já havia sido bastante beneficiado no primeiro semestre, recebeu mais obras, a maioria no perímetro urbano nos municípios de Luziânia, Mimoso, Formosa, Água Fria de Goiás e Padre Bernardo. “Antes havia muito buraco e era difícil para as pessoas irem trabalhar. Agora ficou excelente”, destaca a professora Karine Pereira sobre a obra na GO-547. “Isso mostra o compromisso com o crescimento do nosso Estado”, avalia José Antônio, outro residente do Entorno.
O Governo de Goiás ainda promoveu a reconstrução de rodovias no Centro e Norte goianos, como a GO-230, entre Itapuranga ao entroncamento com a GO-164 (38 quilômetros); a GO-480, entre Santa Isabel e Rialma (5 quilômetros); a GO-460, de São Patrício até a GO-334 (3 quilômetros) e a GO-241, de Estrela do Norte a Mutunópolis (10 quilômetros).
*Estradas em leito natural*
O Governo de Goiás também executa obras fundamentais para manter a trafegabilidade e segurança nas estradas não-pavimentadas do Estado, que representam cerca de 9 mil quilômetros do total de 21 mil quilômetros de extensão da malha rodoviária estadual. Dentro do eixo Manutenção do programa Goiás em Movimento, a Goinfra realizou, de janeiro ao final de outubro, serviços de melhoria viária em 2.200 quilômetros em vias de leito natural, com investimento de R$ 109 milhões.
Entre as rodovias contempladas estão a GO-156, do distrito de Auriverde a Crixás, e a GO-338, de Hidrolina ao distrito de Luzelândia, ambas no Norte goiano. Na Região Metropolitana de Goiânia, teve canteiro de obras na GO-219, entre Hidrolândia e o distrito de Nova Fátima. No Nordeste, destaque para serviços executados em trecho de 24 quilômetros da GO-116, próximo a Flores de Goiás; e na GO-236, do entroncamento com a BR-020 a Flores de Goiás.
Nas vias não pavimentadas, a Goinfra executa serviços como revestimento primário (cascalhamento), levantamento de greide e terraplanagem, que asseguram a trafegabilidade de veículos e caminhões. O trabalho facilita o escoamento da diversificada produção do setor agropecuário pelo interior do Estado, além do acesso a povoados e distritos. Também nessas estradas, a agência promove a construção de pontes de concreto armado em substituição a antigas passagens de madeiras.
Dentro do Eixo Pontes, a previsão da Diretoria de Manutenção é entregar 80 pontes de concreto, de 5 até 38 metros de extensão, até dezembro deste ano, a grande maioria nas rodovias não pavimentadas. A meta final é que esse número, em 2022, salte para 180 pontes inauguradas pelo Governo de Goiás por todo o Estado, incluindo as estruturas com extensões maiores, que são construídas pela Diretoria de Obras Rodoviárias. Neste início de novembro, já são quase 50 pontes finalizadas, algumas aguardando apenas a execução do encabeçamento para a liberação ao tráfego de veículos.
“Quase todas as pontes que estamos construindo atendem a reivindicações históricas da população goiana. São respostas a esperas de décadas”, calcula o presidente Pedro Sales. Um exemplo é a estrutura sobre o Rio Formiga, na GO-573, entre Mara Rosa e o entroncamento com a GO-239, nas proximidades do município de Amaralina, no Norte goiano. “A passagem muito antiga e danificada, que representava risco de acidentes aos usuários, foi substituída por uma ponte de 38 metros de extensão e 10 metros de largura, que, mais do que uma obra em concreto armado, é um grande reforço ao tráfego do transporte escolar e ao escoamento da produção agropecuária local”, pontua.
Em São João D’Aliança, o governo ergueu uma ponte de 30 metros de extensão sobre o Rio Ribeirão, como mais uma demonstração de confiança no crescimento de uma região historicamente negligenciada pelo poder público. “Construímos novos horizontes para o Nordeste de Goiás. Principalmente para as cidades que, por muitos anos, foram esquecidas pelo governo, mas, hoje, veem o desenvolvimento chegar por meio das nossas obras”, conclui Pedro Sales.