Goiás deve registrar crescimento de 21,4% na produção de grãos, com estimativa de colheita de 29,8 milhões de toneladas, segundo levantamento divulgado na última quinta-feira (10/02) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com essa previsão, o Estado se torna o terceiro maior produtor de grãos do País, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. Até a última safra (2020/2021), Goiás estava na quarta posição, já que o Rio Grande do Sul ocupava o terceiro lugar no ranking nacional.
O levantamento da Conab também eleva os números de produtividade e área plantada no Estado. A estimativa é que Goiás saia de 3,8 toneladas para 4,5 toneladas por hectare, o que significa aumento de 18,8% em produtividade no campo. Já em relação à área cultivada, a previsão é de quase 6,6 milhões de hectares, crescimento de 2,2% em relação à safra anterior.
Principal produto da pauta agrícola goiana, a soja deve alcançar 15 milhões de toneladas cultivadas no Estado, aumento de 3,2% na atual safra. A área plantada do grão tem previsão de mais de 4 milhões de hectares, aumento de 2,2% em relação à safra 2020/2021, e a produtividade deve subir para 3,7 toneladas por hectare, crescimento de 1%. Essa estimativa coloca Goiás na segunda posição entre os principais produtores de soja no País, atrás apenas do Mato Grosso, que tem previsão de quase 40 milhões de toneladas do grão na atual safra.
No milho total (1ª e 2ª safras), a previsão é que Goiás registre aumento de 53,7%, com quase 13 milhões de toneladas produzidas no Estado. A produtividade deve saltar também em 48,6%, chegando a mais de 6,8 toneladas por hectare. Com esse resultado, o Estado mantém a terceira posição no ranking nacional de produção, atrás de Mato Grosso e Paraná.
Nas culturas de sorgo e girassol, Goiás deve manter a primeira posição de maior produtor dos grãos no Brasil. A expectativa é de aumento de 26,6% no cultivo de sorgo em terras goianas, com 1,15 milhão de toneladas, e também de 26,6% em produtividade, com mais de 3,03 toneladas por hectare. No girassol, o crescimento na produção deve alcançar 68%, com 33,6 mil toneladas.