O bilhete único, por meio do Cartão Fácil começa a valer no próximo sábado,2. O bilhete vale por duas horas e meia. Deste modo, permite o pagamento de tarifa única, além da integração dos terminais. A introdução do bilhete é a primeira parte de um cronograma de medidas propostas pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) para melhoria do transporte coletivo na capital.

A nova política de tarifa flexível permitirá a criação de diferentes produtos tarifários, além do uso de bilhetes digitais e cartões eletrônicos de embarque. A expectativa é que a inserção de bilhetagem inteligente promova a redução de custos para o usuário do transporte público coletivo.

A migração do Cartão Fácil para o bilhete único será automática, então, o usuário não precisa trocá-lo. Por outro lado, quem não tiver o cartão tem a facilidade de fazer o bilhete único em qualquer terminal ou ponto de venda de Sitpass.

Na prática, o bilhete único é válido por 150 minutos. Ou seja, duas horas e meia. Uma de suas vantagens é a integração fora dos terminais, o que reduz tanto o custo por viagem quanto o tempo para deslocamento. Deste modo, o bilhete será utilizado em qualquer ônibus, terminal ou estação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).

Na primeira utilização do bilhete, o usuário pagará o valor de R$ 4,30, que é a tarifa vigente. As demais viagens integradas serão gratuitas. Porém, é importante que o usuário se atente às diretrizes do bilhete único. A primeira delas, é que serão permitidas até quatro integrações após o primeiro embarque, pelo período de duas horas e meia.

A integração acontece somente em ônibus diferentes, e é válida apenas para quem utilizar o bilhete único. Outro ponto de atenção, é que não é possível utilizá-lo, seguidamente, no mesmo ônibus, sendo necessário aguardar, para isso, um intervalo de 45 minutos.

A  introdução do bilhete único é a primeira das melhorias anunciadas pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), após a aprovação da Lei Complementar 169, de 29/12/21, que trata da reformulação do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana.

Tais ações tiveram início ainda no ano passado, com implantação de sistemas de reconhecimento inteligente para usuários de cartões sociais, catraca que permite pagamento por cartão de débito e crédito, bem como novo sistema de bilhetagem.

Em maio, será implantado o Vale Transporte Assinatura, modalidade semelhante ao vale transporte que dá aos empregadores assinatura válida por 30 dias. Para os próximos meses, está prevista a introdução do Cartão Família (para que até cinco pessoas embarquem com tarifa única aos finais de semana); Bilhetes Um Dia e Uma Semana (aquisição de bilhetes diário e semanal); Cartão-Pós-Pago; Bilhete Meia-Tarifa; aquisição de nova frota; revitalização do Eixo Anhanguera, novo Eixo Norte-Sul e Super APP SIM 2.0.

Serviços complementares também serão integrados aos já oferecidos pela RMTC, com destaque para o CityBus 3.0, que é um serviço sob demanda; sistema de bicicletas compartilhadas conectado aos terminais de integração; implantação, reforma e manutenção de abrigos em pontos de parada de ônibus.