Já passa de 30 os casos confirmados de varíola dos macacos, segundo dados  divulgados nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A pasta confirma presença de transmissão comunitária da doença no estado. Isto ocorre quando não é possível dizer de onde vem os casos. Todos os pacientes são do sexo masculino e tem idade entre 20 a 47 anos.

Os casos confirmados nesta terça-feira são: Goiânia: 29; Aparecida de Goiânia: 3; Inhumas: 1; Itaberaí: 1; Luziânia:  1. A secretaria municipal de Saúde de Goiânia afirmou que, até o momento, não há casos de internação hospitalar por varíola dos macacos no município e que todos os casos estão sendo monitorados.

Em nota, a  Secretaria de Saúde, informou que a investigação epidemiológica mostrou que os dois casos da cidade foram confirmados pelo método laboratorial. Os dois homens que tiveram a doença já receberam alta do isolamento, ou seja, foram curados.

Os principais sintomas da doença são:   febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

A transmissão se dá:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.