A dez dias do Natal, a Região da 44 deve receber até o próximo dia 24 de dezembro cerca de um milhão de visitantes segundo estimativas da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44). De acordo com o presidente da entidade, Lauro Naves, a maior parte deste público que passará pelo polo confeccionistas nos proximos dias é formada por compradores do varejo ou do atacarejo, que é quando o cliente compra peças para uso individual, mas em maior quantidade para aproveitar o preço de atacado.
“Neste momento os compradores atacadistas e sacoleiras diminuem suas vindas à região, mas o fluxo de visitantes segue alto porque, com o pagamento do décimo terceiro salário, as pessoas que compram no varejo e atacrejo passam a vir em maior quantidade”, explica Lauro, ao informar que 70% do público que passará pela região nos próximos dias será de clientes dessas duas modalidades de compra.
Para atender a esse enorme fluxo de cleintes do fim de ano, as galerias e shoppings da região está funcionando em horários especiais: às segundas e terças-feiras, o funcionamento é das 8h às 17h, e de quarta-feira a sábado, das 7h às 18h. Neste domingo, dia 18 de dezembro (o último antes das festas de Natal), a região funcionará das 8h às 14h. Nos feriados do 25 de Dezembro (Natal) e 1º de Janeiro (Ano Novo), os estabelecimentos estarão fechados.
Expectativa
Ainda segundo estimativas da AER44, a expectativa é de que só no mês de dezembro, a Região da 44 registre um movimento financeiro de 3 bilhões de reais. Apesar da já esperava redução da vinda dos compradores no atacado para as próximas semanas, lojistas do polo confeccionistas seguem otimistas com a movimentação de fim de ano. É o caso do empresário e lojista Alan Lemes, que há dez anos trabalha na 44 no segmento de moda femina e também moda plus size. “Estamos com uma expectativa muito boa para dezembro. Já entre os dias 30 [de novembro] e o dia 5 [de dezembro] pecebemos um aumento nessa movimentação de varejo”, afirma o empresário, ao destacar que espera um aumento de 10% nas vendas, na comparação entre dezembro deste ano e o mesmo perído em 2021.
O empresário também destaca que nos últimos anos, os lojistas precisaram se a adaptar a novos perfis de compradores que procuram a 44. “Esse público do atacarejo e do varejo cresceu muito. No nosso caso, ainda não representa a maior parte dos nossos clientes, mas não é um percentual que se deva desprezar. Por isso temos buscado treinar nossos vendedores para atender esse comprador e também as vendas onlines no atacado, que foram as que mais cresceram e hoje representam cerca de 40% do nosso faturamento neste fim de ano”, pontua.
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