O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária goiana cresceu 3% e alcançou R$ 107,1 bilhões em 2022. Com o resultado, Goiás permaneceu na quinta posição do ranking de Estados e Distrito Federal, respondendo por 9% do VBP nacional, e alcançou recorde, com maior valor em 34 anos de existência do indicador.
Os números goianos foram alavancados pelo desempenho da agricultura. O VBP das lavouras avançou 8%, na comparação com o ano anterior, e totalizou R$ 75,6 bilhões. O VBP da pecuária somou R$ 31,5 bilhões. O balanço anual foi divulgado na última segunda-feira (16/1) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do País, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil.
A atividade que mais contribuiu para o saldo positivo de Goiás foi a sojicultura. O VBP das lavouras de soja cresceu 11,6%, passando de R$ 37 bilhões em 2021 para R$ 41,3 bilhões em 2022. O desempenho foi o segundo melhor do País no ano. “Vale destacar também o resultado alcançado pelas lavouras de tomate. Com expansão de 32,8%, elas acrescentaram R$ 1,1 bilhão ao saldo do VBP estadual”, lembra o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
O gestor ressalta ainda que, enquanto o VBP da agropecuária goiana como um todo cresceu 3% no ano passado, o VBP nacional do setor permaneceu praticamente estável, em -0,07%. “Isso prova mais uma vez a força do nosso agro, que de forma geral vem superando as dificuldades e avançando há cinco anos seguidos”, completa.
Os cálculos do Ministério da Agricultura e Pecuária revelaram ainda que, percentualmente, o melhor desempenho do ano em Goiás foi o da batata: 253% de alta no VBP. Uva (+34,6%), feijão (+24,3%), algodão (+16,4%), café (+15,7%), mandioca (11,2%), cana (+9,0%), banana (+2,5%) e trigo (+2,4%) também deram contribuições positivas para o recorde estadual em 2022.
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