Na próxima semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, e o vice, Edson Fachin, promovem uma videoconferência com médicos, infectologistas, biólogos com os quais têm se reunido para discutir os efeitos da pandemia no processo eleitoral deste ano com os presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Maia e do senado Davi Alcolumbre e lideranças partidárias. Na pauta a perspectiva de adiamento da eleições.

Segundo Barroso as conversas com representantes dos segmentos de saúde levam a um adiamento das eleições que escolherão prefeitos e vereadores, para a janela de 15 de novembro a 20 de dezembro, quando se espera que a curva de contaminação esteja descendente. O presidente do TSE descarta a possibilidade de realizar o pleito em dois dias, o que oneraria o processo eleitoral. E adianta algumas medidas de segurança como a extensão do horário de votação e a adoção de turnos para as faixas etárias.
Já o Ministério Público Eleitoral (MPE) enviou um ofício ao Congresso Nacional defendendo a manutenção das datas das eleições municipais de outubro. Segundo o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, a adoção de um protocolo e a redução do número de casos da Covid-19, de acordo com estudos estatísticos, permitem a manutenção do calendário eleitoral.