O governador Ronaldo Caiado e a secretaria da Economia de Goiás. Selene Peres, estarão em Brasília nesta terça-feira, 4, no Congresso Nacional para acompanhar a tramitação da Reforma Tributária. Na pauta. às 14h30, reunião com o líder da bancada do Republicanos, deputado federal Hugo Motta, e às 16h com a bancada federal de Goiás. Segundo a secretaria, o atual texto da reforma faz com que além da perda da autonomia dos entes federados, traz indefinição sobre alíquota a ser cobrada pelo futuro Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS)- que substituirá o ICMS e o ISS a partir de 2023 -, prejuízo para os setores de educação, saúde, e alimentação, além de risco de desemprego e de concentração industrial.
O governador tem enfatizou que gestores públicos não foram eleitos para se tornarem “simples ordenadores de despesas que vão receber mesadas de Brasília”. “Precisamos de medidas que nos deem segurança para continuarmos administrando”, definiu o governador. “Nenhum prefeito quer perder a capacidade de gerir sua cidade, a capacidade criativa que tem. A Assembleia Legislativa servirá para quê? Prefeitos e prefeitas, governadores e governadoras sabem onde está a carência maior, o ponto que precisa de alavancar. Isso é da política”, completou ele, analisando os moldes atual da Reforma, que concentra o poder na União.
Segundo o chefe do Executivo goiano, a soma da arrecadação do governo federal em um ano atinge R$ 1,4 trilhão. Estados e municípios, juntos, arrecadam R$ 960 bilhões. Com a junção dos dois montantes, atingindo cerca de R$ 2,4 trilhões, a oneração de arrecadação de estados e municípios, conforme a proposta que tramita no Congresso, será de 80% da folha, enquanto que na União o percentual será de apenas 20%. “É muito fácil fazer experiência com o pescoço dos outros”, criticou Caiado.
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