Robson Bonin na coluna Radar informa que por causa da pandemia, as eleições municipais deste ano, não terão biometria. A decisão aconteceu após o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE ter ouvido médicos sobre os riscos de manter identificação digital no pleito.
Um dos motivos é a impossibilidade de não poder passar álcool- gel nas mãos antes da leitura digital, porque danifica o aparelho. Além do risco de contaminação, a biometria provoca maior demora no procedimento e o TSE trabalha para evitar qualquer tipo de aglomeração no dia da votação, informa a coluna.

Já o site do TSE informa que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral reuniu-se com empresários para discutir a doação de itens para garantir a segurança e a saúde de mesários e eleitores nas eleições. Segundo Barroso, em meio à crise fiscal que o país atravessa, não seria possível onerar ainda mais os cofres públicos com a aquisição dos itens.

Representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Ambev se comprometeram com o TSE a doar materiais e equipamentos. Nesse momento, estão sendo feitos cálculos para avaliar as quantidades necessárias para o atendimento de todos os municípios do Brasil. Também há uma logística complexa, que precisará ser articulada com os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Participaram da reunião virtual com o ministro Barroso o presidente da Febraban, Isaac Sidney; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; e o CEO da Ambev, Jean Jereissati. Durante a conversa, as entidades e a empresa afirmaram ter disponibilidade para doação de máscaras e álcool em gel ou líquido, bem como para auxiliar na logística de distribuição.