O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, realizou, na tarde desta sexta-feira (04/08), a solenidade de sanção da Lei 11.003/2023, que estabelece as diretrizes para o licenciamento e instalação de infraestrutura de suporte para Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETR). Cruz ressaltou que a tecnologia impulsionará o desenvolvimento econômico, aprimorará a qualidade de vida e colocará a cidade no mapa da inovação.
O objetivo da lei, além de garantir que o 5G chegue à população, é colocar em prática, segundo o secretário municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Paulo César da Silva, o projeto Cidade Inteligente. “Desta forma, Goiânia vai conseguir atrair investimentos e novas empresas focadas em inovação e tecnologia, geração de emprego, renda e melhora da qualidade de vida das pessoas, assim como do serviço público”, frisou, ao acrescentar que a capital pode receber 100 novas estações.
O superintendente de Outorga e Recursos da Anatel, Vinícius Caram, lembrou que esse é o momento essencial e crucial para o avanço da tecnologia 5G em Goiânia. “Não podemos ter restrições e nem dificuldades para instalação de torres, uma vez que Goiânia tem hoje 850 estações para operação de forma geral, com 3G e 4G, e, para a nova tecnologia 5G, são 250 estações, isso quer dizer que as alterações são feitas de forma gradual pelas operadoras, o que temos, até o momento, 30% das antenas operando em 5G”, enumerou o representante da Anatel.
Ele salienta que a lei sancionada pelo prefeito Rogério Cruz permite, assim, que antenas de pequeno porte sejam instaladas, utilizando o mobiliário urbano de forma mais simples e com o licenciamento sendo expedido de forma mais célere. “Agora, a nossa expectativa é que podemos avançar ainda mais com a tecnologia 5G na cidade, em especial nas áreas que possam vir a ter possibilidade de cobertura”, revelou.
O 5G, conhecido como a quinta geração de redes móveis, apresenta avanços consideráveis em relação ao 4G. Com velocidades entre 1 e 10 gigabits por segundo, o 5G é até 100 vezes mais rápido. Além disso, sua menor latência proporciona respostas quase instantâneas, sendo fundamental para a automatização de processos. O 5G também exige uma infraestrutura diferente, com antenas menores, o que potencializa seu alcance e benefícios.
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