Um “x” que pode ser feito inclusive com um batom vermelho na palma da mão ou qualquer pedaço de papel será símbolo de ajuda para mulheres vítima de violência doméstica, em campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O sinal deve ser mostrado a atendentes de farmácias cadastradas. Ao ver o sinal, o profissional deve seguir protocolos e acionar a Polícia Militar, por meio da Patrulha Maria da Penha, para que a vítima conte com o apoio da rede de proteção.

No lançamento da campanha denominada Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica em Goiás a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Maria Cristina Ziouva ressaltou que a campanha é voltada para toda a sociedade. “Eu sempre digo que essa campanha tem caráter humanitária, ela é de responsabilidade social e, acima de tudo, é de solidariedade social. Portanto, todos nós, homens e mulheres, temos que denunciar e conscientizar a todos e a todas da importância da denúncia. Nós não podemos mais nos calar diante dessa situação tão dramática que tantas mulheres têm sofrido”, explicou.

Segundo a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais e primeira-dama, Gracinha Caiado, esta ideia simples simples, que pode mudar a vida de muitas mulheres e de muitas famílias. ” Queremos mostra a todas essas vítimas que elas não estão sozinhas, que existe alternativa, que é possível acessar uma porta de saída para essa situação de constante violência. Saibam que vocês têm em Goiás e no governador Ronaldo Caiado aliados de primeira hora para levar esta campanha para frente e trabalhar juntos, no que for preciso. O Governo de Goiás não dialoga com agressores. Fazemos política para proteger as mulheres”, asseverou a primeira-dama.

Ziouva também elogiou o Pacto Goiano Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, implementado pelo governador Ronaldo Caiado no ano passado. ”Pude perceber também que Goiás tem o pacto para combate da violência contra a mulher, o que é um sonho nosso porque a gente entende que a articulação efetiva só vai ocorrer quando os pactos acontecerem ou quando uma política executiva nacional estiver toda organizada para esse fim”, enalteceu.