Prefeitos goianos organizam ato de protesto contra a situação orçamentária vivenciadas pelas prefeituras, para o dia 13 de setembro, quando também se reunirão, às 9h, na sede da Assembleia Legislativa de Goiás para reivindicar revisão e destrave de repasses da União.
O ato é coordenado pela Federação Goiana de Municípios (FGM), Associação Goiana de Municípios (AGM) e Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB).
O crescimento do salário mínimo acima da inflação; o represamento de Emendas Parlamentares durante 2023, que foi 64% menor do que o último ano; queda na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); reajuste do piso salarial do magistério e aprovação do piso nacional da enfermagem sem previsão orçamentária são alguns dos fatores citados pelos presidentes.
Os prefeitos presentes, na data definida para paralisação e protestos, terão uma audiência pública na Alego, quando uma comissão se reunirá com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, da Assembleia Legislativa e com Procurador Geral do Estado para esclarecer a situação dos municípios e as dificuldades encontradas.
Enquanto fazem a mobilização que culminará com protesto nacional marcado para o final do mês, as administrações municipais não concederão qualquer forma de reajuste ou progressão salarial, com vista no fechamento das contas.
“Este é um momento difícil não somente para as prefeituras de Goiás, mas para todos os municípios brasileiros. Por isso, é necessário que tenhamos ações unificadas, façamos os protestos juntos e nos organizemos para encaminhar essas pautas no próximo dia 13. A partir daí, caminhamos para o protesto nacional, mobilizada pela CNM. Dia 13 queremos ter os 246 prefeitos na Alego!”, explicou Haroldo Naves, presidente da FGM.
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