A  Secretaria Municipal de Cultura (Secult), realiza nos dias 11 e 12 de dezembro a 19ª Conferência Municipal de Cultura. O encontro é gratuito e acontece no Memorial Iris Rezende Machado (Centro Cultural Casa de Vidro), na Avenida Jamel Cecílio, no Jardim Goiás.

A conferência é aberta a produtores culturais, representantes de entidades, grupos, organizações culturais, empreendedores do setor cultural e ao público em geral. O credenciamento de participantes poderá ser feito no dia, presencialmente, na Casa de Vidro.

A 19ª Conferência Municipal de Cultura prevê eleger nova composição do Conselho Municipal de Cultura para o próximo biênio, atualização do Plano Municipal de Cultura e reflexões sobre novas políticas públicas para a cultura em Goiânia.

As conferências municipais, e  estaduais são preparatórias da 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC), que acontece em março de 2024 e que terá como um dos temas a economia criativa. O setor, que representa 3,11% do PIB brasileiro e emprega mais de 7,5 milhões de pessoas, enfrenta desafios como a informalidade, a falta de financiamento e de acesso a mercados.

No Documento Base da 4ª CNC, a cultura é apontada como um pilar fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do país. E, de acordo com o secretário, para que a cultura cumpra esse papel, é preciso que o governo implemente políticas públicas que fortaleçam as cadeias produtivas e as expressões artísticas e culturais.

Seis Eixos compõem o documento que estrutura essa quarta edição da conferência. São eles: Eixo 1: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura; Eixo 2: Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social; Eixo 3: Identidade, Patrimônio e Memória; Eixo 4: Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Eixo 5: Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; Eixo 6: Direito às Artes e Linguagens Digitais.

Entre as políticas públicas que podem ser implementadas para fortalecer a economia criativa, está o incentivo à formalização do setor. Outro ponto é o acesso aos financiamentos, com apoio do Governo a projetos culturais e criativos. Por fim, o desfio é o acesso a mercados, com o poder público promovendo ações para facilitar a obtenção de produtos e serviços culturais e criativos, a mercados nacionais e internacionais.