O Sindsaúde está convocando os trabalhadores da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO) para uma mobilização, nesta terça-feira (19), às 15h, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), com a finalidade de manifestar pela necessidade de adequação do Projeto de Lei (PL) do plano de carreira da saúde.

Na última sexta-feira (15), o Sindsaúde esteve em Assembleia com os servidores da SES/GO, na sala de Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), para discutir sobre pontos dissonantes da minuta do projeto de lei do plano de carreira da categoria que foi apresentado pelo Governo do Estado de Goiás.

 

Os servidores da SES consideram o Projeto de Lei, que realinha a tabela de vencimentos, um avanço significativo diante do histórico de reivindicações para recomposição salarial da categoria, que já sofre com mais de 80% de defasagem acumulada nas últimas décadas.

No entanto, os trabalhadores da saúde de Goiás destacaram pontos de discordância no texto por não contemplar cargos específicos na readequação salarial do plano de carreira, que são: os Agentes de Serviços de Saúde (Auxiliares de Serviços Gerais) e do Quadro Transitório (Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Laboratório, Atendente de Consultório Dentário, Auxiliar de Necrópsia, Auxiliar de Radiologia, Auxiliar de Saneamento e Auxiliar Técnico de Saúde).

“É necessário tratar os trabalhadores da pasta com isonomia. Defendemos a aplicação de um percentual uniforme a todos os cargos, garantindo justiça no tratamento salarial”, afirma a presidente do Sindsaúde, Néia Vieira.

“A relação de trabalho no SUS não é uma relação mercadológica e não pode ser equacionada por quem vale mais no mercado. Ao contrário, um dos princípios mais caros do SUS é a equidade: dar mais a quem mais precisa, e não mais a quem mais possui, que é o que o Governo propõe”, explica Néia.

Além disso, o auxílio alimentação também é uma das reivindicações dos trabalhadores para que o benefício seja incluso seguindo os mesmos padrões propostos para outras secretarias. Outros pontos dissonantes em relação ao plano de carreira apresentado é a importância da participação abrangente de todos os servidores da SES (ativos, aposentados e pensionistas) de acordo com os critérios de paridade e integralidade aos que fazem jus, bem como a igualdade e transparência no enquadramento entre auditores do Ipasgo e Auditores de Sistemas de saúde da SES.